Você sabe como surgiu o Dia do Professor?
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O Dia do Professor é
comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este
costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827
(dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um
Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas
as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”.
Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário
dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e
até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e
revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120
anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia
dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma
pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano
de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo
semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em
todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de
parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos
para o restante do ano.
O professor Salomão Becker
sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua
cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena
confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e
Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se
por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou
um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser
oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682,
de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado:
"Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de
ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na
sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".
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sexta-feira, 30 de setembro de 2016
"Acorda cedo, sai às pressas
para chegar na hora certa,
ele é o professor.
Na escola ele ensina:
Geografia, Português,
Matemática, História, Inglês
e espera o resultado
em ver todos aprovados.
Ele é o professor.
Se dedica com amor
à profissão que abraçou,
pois desde cedo queria
ter um espaço na vida
e ser um grande professor.
Aqui fica o meu recado,
por tudo, muito obrigado,
pelo que foi ensinado
por você, meu professor."
Vem cá,
professora preciso falar-te... Pode ser que estejas cansada... foram tantos os
problemas desse dia! Foi penoso aturar o chefe! Foram longas as horas de
trabalho! E pode ser que estejas preocupada...! São tantas as diferenças
sociais! São tantos os problemas na familia! e grande a responsabilidade que
lhe confiamos! Deves estar apressada...o trabalho fica tão longe! o ônibus esta
atrasado! A fila já dobra a esquina! A gasolina tão cara! Talvez esteja mesmo
angustiada...a vida anda tão difícil! O salário já chegou ao fim. Mas, apesar
do cansaço da pressa e da angustia... eu insisto: preciso falar-te! Preciso que
me escute. Trago recados de tanta gente. Houve alguém que praticou uma boa ação
e manda dizer-te que foi porque teu exemplo convenceu. Outro que venceu na vida
e manda dizer que foi porque tuas lições permaneceram. Um outro que superou a
dor disse que foi a lembrança de tua coragem que o ajudou... E toda a gente
desta cidade, Estado e Pátria manda dizer que es importante, que sua presença
na educação é fundamental... Você tem nas mãos a grande arma... SEUS
ALUNOS!!!!!!!! Você é especial.
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Biografia de São Vicente de Paulo.
São Vicente de Paulo nasceu a uma terça-feira de Páscoa, em 24 de abril de 1581, na aldeia Pouy, sul da França. Como era então frequente, Vicente foi batizado no mesmo dia de seu nascimento. Era o terceiro filho do casal João de Paulo (Jean de Paul) e Bertranda de Moras (Bertrande de Moras), camponeses profundamente católicos. Seus seis filhos receberam o ensino religioso em casa através de Bertranda.
Desde cedo destacou-se pela notável inteligência e devoção. Fez seus primeiros estudos em Dax, onde, após 4 anos, tornou-se professor. Isto lhe permitiu concluir os estudos de teologia na Universidade de Toulouse. Foi ordenado sacerdote, aos dezenove anos, em 23 de setembro de 1600.
Ordenou-se padre e logo passou pela primeira provação: uma viúva que gostava de ouvir as suas pregações, ciente de que ele era pobre, deixou para ele sua herança - uma pequena propriedade e determinada importância em dinheiro, que estava com um comerciante em Marselha.
No retorno desta viagem a Marselha, em 1605, o navio em que se encontrava foi atacado por piratas turcos. Vicente sobreviveu ao ataque, mas foi feito prisioneiro. Os turcos o conduziram a Túnis, onde foi vendido como escravo para um pescador, depois para um químico; com a morte deste, foi herdado pelo sobrinho do químico, que o vendeu para um fazendeiro, um renegado, que antes era católico e, com medo da escravidão, adotara a religião muçulmana. Ele tinha três esposas: uma era turca e esta, ouvindo os cânticos do escravo, sensibilizou-se e quis saber o significado do que ele cantava. Ciente da história, ela censurou o marido por ter abandonado uma religião que para ela parecia tão bonita. O patrão de Pe.Vicente arrependeu-se e propôs a ele uma fuga para a França, que só se realizou dez meses depois, já em 1607.
Eles atravessaram o Mar Mediterrâneo em uma pequena embarcação e conseguiram chegar à costa francesa. De Aigues-Mortes foram para Avinhão, onde encontraram o Vice-Legado do Papa. Vicente voltou à condição de padre e o renegado abjurou publicamente, retornando à Igreja Católica. Vicente e o renegado ficaram vivendo com o Vice-Legado e, quando este precisou viajar a Roma, levou-os em sua companhia. Durante a estada na cidade, Pe. Vicente frequentou a universidade e se formou em Direito Canônico. E o renegado foi admitido em um mosteiro, onde se tornou monge.
O Papa precisou mandar um documento sigiloso para o Rei Henrique IV da França e Pe. Vicente foi escolhido como fiel depositário. Devido a sua presteza, o Rei Henrique IV nomeou-o Capelão da Rainha Margarida de Valois, a rainha Margot. Pe. Vicente era encarregado da distribuição de esmolas aos pobres e fazia visitas aos enfermos no hospital de caridade em nome da rainha. Após o assassinato de Henrique IV da França, em 1610, São Vicente passou um ano na Sociedade do Oratório, fundada pelo Cardeal Pierre de Bérulle. Mais tarde, padre Bérulle foi nomeado Bispo de Paris e indicou Vicente de Paulo para vigário de Clichy, subúrbio de Paris.
Vicente fundou a Confraria do Rosário e todos os dias visitava os doentes. Atendendo a um pedido de padre Berulle, partiu e foi ser o preceptor dos filhos do general das galés e residir no Palácio dos Gondi. Naquele período, a Marinha francesa estava em expansão e, para resolver o problema da mão-de-obra necessária para o remo, era costume a condenação às galés por delitos comuns. Vicente empenhou-se nesta missão, lutando por mais dignidade para estes prisioneiros, que viviam em condições sub-humanas. No trabalho em favor dos condenados às galés chegou até a se colocar no lugar de um deles para libertá-lo. As propriedades da família dos Gondi eram muito grandes e Pe. Vicente e a senhora de Gondi faziam visitas às famílias que residiam nestas propriedades. Foi assim que o Pe. Vicente percebeu como era necessária a confissão deste povo. Na missa dominical, ele fazia com o povo a confissão comunitária. Conseguiu outros padres para as confissões, pois eram muitos os que queriam esse sacramento. Pe. Vicente esteve nas terras da família Gondi por cinco anos. Foi a Paris e, mais tarde, a pedido do Pe. Berulle, voltou para a casa dos Gondi por mais oito anos.
Sua piedade heróica conferiu-lhe o cargo de Capelão Geral e Real da França. Vendo o abandono espiritual dos camponeses, fundou a Congregação da Missão, que são os Padres Lazaristas, para evangelização do "pobre povo do interior". A Congregação da Missão demorou de 1625 até 12 de janeiro de 1633 para receber a Bula doPapa Urbano VIII, reconhecendo-a.
Em 1643, Luís XIII pediu para ser assistido, em seu leito de morte, por Vicente, tendo morrido em seus braços. A seguir foi nomeado pela Regente Ana d'Áustria, de quem era o confessor, para o Conselho de Consciência (para assuntos eclesiásticos dessa Regência).[3]
Num apelo que o padre Vicente fez durante sermão em Châtillon, nasceu o movimento das Senhoras Damas da Caridade (Confraria da Caridade). A primeira irmã de caridade foi a camponesa Margarida Nasseau, que contou com a orientação de Santa Luísa de Marillac e que, mais tarde, estabeleceu a Confraria das Irmãs da Caridade, atuais Filhas da Caridade. De apenas quatro irmãs no começo, a Confraria conta, hoje, com centenas delas. Foi também ele o responsável pela organização de retiros espirituais para leigos e sacerdotes, através das famosas conferências das terças-feiras (Confraria de Caridade para homens).
Inspirado por seu amor a Deus e aos pobres, Vicente de Paulo foi o criador de muitas obras de amor e caridade. Sua vida é uma história de doação aos irmãos pobres e de amor a Deus. Existem diversas biografias suas, mas sabemos que nenhuma delas conseguirá descrever com total fidelidade o amor que tinha por seu irmãos necessitados. Muitos acham que a maior virtude de São Vicente é a caridade, mas sua humildade suplantava essa virtude. Sempre buscava o bem da Igreja. São Vicente de Paulo foi um pai dos Pobres e um reformador do clero. Basta dizer que a Associação dos Filhos de Maria, hoje Juventude Mariana Vicentina, criada a pedido da Virgem Maria que apareceu a Santa Catarina Labouré na noite de 18 de julho de 1830, e as Conferências Vicentinas, fundadas por Antônio Frederico Ozanam e seus companheiros, em 23 de abril de 1833, foram inspiradas por ele. Espalhadas no mundo inteiro, vivem permanentemente de seus exemplos e ensinamentos.
Segundo São Francisco de Sales, Vicente de Paulo era o "padre mais santo do século". Faleceu em 27 de setembro de 1660 e foi sepultado na capela-mãe da Igreja de São Lázaro, em Paris. Foi canonizado pelo Papa Clemente XII em 16 de junho de 1737. Em 12 de maio de 1885 é declarado patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
PRIMEIRO PLANO - Prof. Leunam Gomes (*)
Para alegria geral, está confirmada a presença do Padre
José Linhares ao encontro dos Betanistas, nos dias 14, 15 e 16 de outubro.
Na conversa que tivemos, confirmou ter lido,
integralmente, o nosso livro “Seminário da Betânia – AD VITAM -65 Declarações
de Amor”.
Hoje o Padre Zé ocupa a Presidência do Conselho de
Educação do Ceará. Aliás, Educação é um assunto que ele domina como poucos e
sempre esteve à frente, com ideias inovadoras. (foto)
Aliás, para o Dia dos Professores que vem aí, recomendo o
livro “PROFESSOR COM PRAZER – Vivência e Convivência em Sala de Aula”. Muito do
que lá está foi aprendido com o Padre Zé.
Quando o conterrâneo José Maria Melo se candidatou a
deputado estadual, pediu-me a sugestão de um slogan. Propus: “Quem tem passado, tem futuro”. Foi
aprovado. E tem sentido.
É muito importante analisar a história dos candidatos,
suas ideias, sua coerência, seus compromissos, suas companhias, seu passado.
Tive a satisfação de conduzir a disciplina “Paulo Freire e a Educação Dialógica”,
no curso de pós-graduação em Educação Biocêntrica, realizado pelo Centro de
Desenvolvimento Humano-CDH, em parceria com a UVA.
Como sempre acontece, nos cursos que envolvem a Educação
Biocêntrica há alto nível de satisfação. Especialmente pela valorização da
participação de cada um. (foto)
Quem participa de um curso com base na Educação
Biocêntrica jamais sairá do mesmo jeito. A mudança acontece, com certeza. E é
exatamente o sentido de educação.
A população já está começando a receber os benefícios da
gestão Temer. O fim do ENEM vai tirar o sonho de muita gente chegar à
universidade.
Milhares já vão deixar de receber o Bolsa Família que
mudou a vida de muita gente que passou a ter três refeições por dia. O comércio
vai sentir também.
Somente na casa de um amigo, funcionário federal
aposentado, o governo retirou oito mil reais da receita mensal do casal. É
pouco?
Será que foi para isto que aquele pessoal foi para a rua
pedir a saída da Presidenta Dilma que sempre procurou respeitar os direitos dos
trabalhadores?
Agora a vez é dos patrões ricos. Em vez de retirar dos
muito ricos, o governo prefere perseguir
os mais pobres. E o patrimônio nacional também está sendo sacrificado.
As modificações que fragilizam o Ensino Médio visam empurrar
os alunos para a rede particular de ensino. Disciplinas que ensinam a pensar
ameaçam ser retiradas. E assim vai.
O pior de tudo são as discriminações nas ações da Lava
Jato. Tudo está voltado apenas para perseguir um ou dois partidos. Fatos
comprovados, de outras legendas, são esquecidos.
Neste momento, temos que dar razão ao poeta Padre Antônio
Tomaz: “Os desenganos vão conosco à
frente e as esperanças vão ficando atrás”
(*) LEUNAM GOMES - Ex-aluno dos seminários de Sobral e Olinda, onde concluiu os
cursos de Filosofia e Teologia. Professor aposentado da UVA, Mestre em Gestão e
Modernização Pública, Radialista, autor dos livros: SEMINÁRIO DE SOBRAL-AD
VITAM-65 DECLARAÇÕES DE AMOR, PROFESSOR COM PRAZER é UM HOMEM DE PALAVRA.
Oração de São Francisco de Assis
Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé
Onde houver erros, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz
Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar
Que ser consolado
Compreender, que ser compreendido
Amar, que ser amado
Pois é dando que se recebe
É perdoando, que se é perdoado
E é morrendo que se vive para a vida eterna
domingo, 25 de setembro de 2016
PALACETE IRACEMA
(Grêmio Ipuense)
A Sociedade Grêmio
Recreativo Ipuense, instalada em 23 de setembro de 1924 e comemorada com festas
e outras atividades no dia 12 de outubro. Na sua vez primeira foi um grande
evento, que movimentou todo o escol da Sociedade Ipuense. A sociedade tem
personalidade jurídica na forma da das leis em vigor e com sede na cidade de
Ipu-CEARÁ, e tem como objetivos:
Congregar as famílias
de seus sócios num meio de sociabilidade, promover bailes, festas literárias,
comemorações cívicas, reuniões e outros divertimentos congêneres.
2- Compõe-se a sociedade de quatro calasses de
sócios:
Fundadores: aqueles que
fundaram a sociedade.
Efetivos: todos os
sócios fundadores e todos quantos se associarem.
Adventícios: os que não
residirem nesta cidade.
Honorários: os que
prestaram relevantes serviços à sociedade. Assim rezam os Estatutos.
Em sessão inaugural
presidida por Dr. Ubaldino Maciel Souto Maior, Juiz de Direito da Comarca em 12
de outubro de 1924, foi eleita e empossada a primeira Diretoria da Sociedade,
ficando assim constituída:
Emilio Augusto Barbosa
– Presidente
José Maria Sabino –
Vice - Presidente
Abdoral Timbó –
Secretario
Joaquim de Oliveira
Lima – Tesoureiro
Diretores do Mês
Edgard Corrêa
Dário Catunda Fontinele
Vicente Jorge Ferreira
Maia
Adalberto Aragão
Manoel Dias Filho
Hoje, o Grêmio Ipuense
tem sua sede própria, mudou-se do seu local de origem para um outro bem maior e
amplo capaz de comportar a nossa sociedade que crescera muito, fica na
localidade suburbana de MINAS, proporcionado grandes shows para nossa
juventude, com artistas do Sul e Sudeste do País.
O Grêmio possui hoje uma Diretoria
dinâmica tendo a frente o seu Presidente Sr. Rodrigues Neto.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
MEU COLÉGIO
(Valdemora Coelho)
Num dia de luz encantado de luz e riso
Surgiste!...
Como o Sol espargindo luz,
Em profusão!...
Esperança acalentada de teu povo.
Sentiste!...
Acolhimento de brava gente e a tua gloria,
Se fez canção.
O dom da ciência tu repartes,
Com amor!...
Para a criança, és doce maternal
Abrigo.
Para o jovem, segurança, força e vida.
És valor vigor,
Templo de saber e de exemplo, és civismo.
Quisera saber plasmar teu nome
Em letras de ouro
Pois em ti está o progresso
Deste rincão.
A tua atuação brilhante, da vitória,
Dos loiros,
Cantamos em doce harmonia,
Com emoção.
Na tua abnegação e altruísmo
Incomparáveis
Quem não se ufana de ti!
Pelo teu valor.
Os teus salutares ensinamentos
Imensuráveis
Imprimem na alma muita paz e fervor.
Na beleza inconfundível de tua missão,
Fostes valorosa dádiva a Ipu
Presente régio
Cantando as glorias perene,
Doação,
Comemoras.
Esta poesia foi feita para as comemorações dos 25 do Patronato.
A verdadeira História do Patronato.
“Datada de 29 de maio de 1947, recebi do meu velho e prezado amigo
Mons. Gonçalo de Oliveira Lima, afetuosa carta, na qual manifestava o
seu desejo de ser fundado em Ipu um Patronato, para amparo da infância
desvalida, desejo que era também do vigário da freguesia, Pe. Francisco
Ferreira de Moraes”.
Terminava o missivista, pedindo o meu auxílio para a realização dessa obra.
Respondi-lhe aquiescendo à solicitação que me era feita.
Passei daí em diante a manter correspondência com os dois virtuosos
sacerdotes, enviando-lhes auxílios materiais e demonstrando a melhor boa
vontade e entusiasmo pela efetivação da obra planejada.
Patronato Sousa Carvalho
1951 – 2001
50 Anos de muitas conquistas.
Matéria Produzida para os 50 Anos do Patronato.
Em 1951 tinha apenas oito anos de vida. Mas, tenho algumas recordações quando da instalação do Patronato.
Da sua construção pouco sei, contudo sou sabedor que os seus maiores
benfeitores foram: Milton, Nilo e Lauro de Sousa Carvalho e Sr. Gonçalo
Manoel. Mas isso não vai importar muito nos nossos sentimentos, pois
queremos deixar nesta Antologia o que representa o Patronato para este
escriba.
Não fui seu aluno, contudo patenteei o seu
desenvolvimento ao longo de tão prodigiosa existência. Afinal são 50
anos. Jubileu de Ouro e quando a festa é Jubilar nos arrimamos de gloria
para cantar as suas benesses, os frutos colhidos em tão vasta
sementeira que comumente chamamos de saber.
Passam-se os anos. E
as curvas por onde passamos se enveredam e caem no seu lugar de origem.
Volto de Fortaleza onde estudei por alguns anos. Na minha caminhada de
estudante pude me dedicar ao Magistério, e o Patronato foi à porta
aberta onde encontrei o aportar de minhas primeiras experiências como
Professor, muito embora já tivesse experimentado o alérgico pó de giz em
alguns Colégios em Fortaleza.
Seria um desafio? Não.
Entreguei-me ao sistema e resoluto dediquei-me por 17 anos a causa que
muitos chamam de nobre a – Educação no Patronato das Irmãs de Caridade
do Ipu. Ser educador estava resolvido.
Ao começar fui lecionar a
matéria preferida, na minha área de estudos. Ciências Físicas e
Biológicas. Tratei de imediato acionar um Laboratório que se encontrava
apenas ocupando espaços nas prateleiras, aliás, não chamavam nem de
Laboratório e sim de Gabinete, nome bastante esquisito para quem estava
chegando novinho de um mundo de experimentações.
E mãos a obra.
Fiz de forma prática funcionar o autentico Laboratório de Ciências.
Passamos a confeccionar, trabalhar o aluno no manuseio e confecção de
instrumentos experimentais provando com os seus resultados os caminhos
das Ciências no Mundo Moderno.
As minhas ex-alunas dizem que fui o
pioneiro nesta atividade tão rara naquela época e que muitos achavam
tarefa por demais difícil. Fico feliz em saber que consegui desenvolver
no meio discente e docente um trabalho que para muitos era impraticável.
O Laboratório passou a funcionar a todo vapor servindo grandemente as
aulas de Física, Química e Biologia.
Realizei muitos
experimentos, chegando até mesmo levar e trocar em miúdos todos os ossos
de um crânio em plena aula de Anatomia no antigo 1° Normal.
E as
nossas aulas continuaram. Surge em 1971 uma especialização em matéria
para o Ensino Normal, fui indicado pela Superiora e também Diretora Irmã
Mendes para integrar as inovações que seriam inseridas no Currículo da
Grade do curso em apreço, junto a Universidade Estadual do Ceará – UECE
conclui com esmero todas as aulas ministradas, e em seguida passamos a
praticar os ensinamentos recebidos.
Vem inicialmente o Método
Cientifico que era planejado em cima de acontecimentos científicos da
atualidade. As alunas exercitavam com as práticas laboratoriais na
própria Sala de Aula.
Método de Observação, Método de Experimentação e outros e mais outros foram aplicados na teoria e na prática.
A criação e funcionamento de uma Estação Meteorológica, com vários
aparelhos para prever o tempo, instalados no campo ou pátio aberto do
Patronato. E prevíamos realmente muitos dos nossos fenômenos
atmosféricos.
Como docente tive a felicidade de dar Nome algumas
turmas, ser Patrono e Paraninfo das concludentes do Normal Pedagógico,
inclusive da “Turma Jubileu de Prata”, que fui o seu Patrono em 1976.
Patronato que serviu da primeira Escola para os meus Filhos e Netos e
que entoou cantigas num processo dinâmico de socialização.
Patronato da primeira e única Escola de minha esposa Francisquinha que
ainda modela nas suas atividades os ensinamentos ali recebidos.
Patronato da Superiora Irmã Mendes que por excelência administrou com
muita dedicação este Colégio, fruto da sua capacidade por demais
dinâmica e exceler. Da Professora de Português e Poetisa Irmã Anita de
Barros, autora da Letra do Hino do Patronato e também da letra do Hino
do Jubileu de Prata em 1976 e autora da letra do Hino que representou
Ipu no seu centenário de cidade em 1985.
Patronato de varias
outras Irmãs como: Irmã Bernadete, Irmã Luiza, Irmã Conceição, Irmã
Roseli, Irmã Eugenia, Irmã Maria Costa e outras tantas que passaram no
casarão acolhedor e amigo.
Patronato da Novena da Graça aos sábados após a Benção do Santíssimo Sacramento na Igreja Matriz de São Sebastião.
Patronato da Vila de Santa Luiza de Marilac, cada aluna tinha por dever
visitar os velhinhos da Vila levando uma mensagem de amor e também a
sua contribuição em alimentação.
Patronato das professoras
Valdemira Coelho e Valderez Soares responsáveis por grande parte e por
muito tempo das atividades educativas curriculares e extracurriculares,
como também das sessões solenes ali programadas por elas no Auditório
Nilo Carvalho.
Patronato do seu internato recebendo alunas de toda
Zona Norte do Estado, inclusive de Fortaleza, era um sucesso as internas
do Colégio.
Enfim um Colégio de muitas glórias que devemos cantar e
enaltece-lo a cada momento a sua existência. Já tivemos oportunidade de
dizer em outros escritos que o Patronato não é somente das Irmãs de
Caridade, ele é da Sociedade Ipuense, do ipuense propriamente dito por
isso orgulhemo-nos do nosso Patronato, pois como outros constituem uma
reserva moral na nossa Educação, tendo formado por este Brasil imenso,
milhares de profissionais que sem dúvidas se orgulham de poder ter
passado nesta benfazeja casa de Educação. Costumo ainda dizer que é o
nosso cartão de apresentação ao visitante e deveremos lutar fortemente
para que incluamos o Ipu no roteiro Turístico do Brasil, quiçá
Internacional e que o Patronato seja destacado.
Valho-me agora para agradecer por ter o Patronato me recebido na minha fase quase de experiência nos seus quadros docentes.
Parabéns Patronato e que no decorrer dos anos possamos cantar contigo
muitas de tuas glórias e Oxalá que na arrancada para o progresso tu
estejas sempre presente
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
O Dia da Árvore é comemorado no Brasil em 21 de setembro e tem como objetivo principal a conscientização a respeito da preservação desse bem tão valioso. A data, que é diferente em outras partes do mundo, foi escolhida em razão do início daprimavera, que começa no dia 23 de setembro no hemisfério Sul.
A árvore é um grande símbolo da natureza e é uma das mais importantes riquezas naturais que possuímos. As diversas espécies arbóreas existentes são fundamentais para a vida na Terra porque aumentam a umidade do ar graças à evapotranspiração, evitam erosões, produzem oxigênio no processo de fotossíntese, reduzem a temperatura e fornecem sombra e abrigo para algumas espécies animais.
Além disso, entre as diversas espécies arbóreas existentes, incluem-se váriasplantas frutíferas, como é o caso da mangueira, limoeiro, goiabeira, abacateiro, pessegueiro e laranjeira.
Além de produzirem alimento, as árvores também possuem outras aplicações econômicas. A madeira por elas produzidas serve como matéria-prima para a criação de móveis e até mesmo casas. A celulose extraída dessas plantas, principalmente pinheiros e eucaliptos, é fundamental para a fabricação de papel.Além disso, algumas espécies apresentam aplicabilidade na indústria farmacêutica por possuírem importantes compostos.
Em virtude da grande quantidade de utilizações e da expansão urbana, as árvores são constantemente exterminadas, o que resulta em grandes áreas desmatadas. O desmatamento afeta diretamente a vida de toda a população, que passa a enfrentar erosões, assoreamento de rios, redução do regime de chuvas e da umidade relativa do ar, desertificação e perda de biodiversidade.
Sendo assim, o dia 21 de setembro deve ser visto como um dia de reflexão sobre nossas atitudes em relação a essa importante riqueza natural. Esse dia é muito mais do que o ato simbólico de plantar uma árvore e deve ser encarado como um momento de mudança de postura e conscientização de que nossos atos afetam as gerações futuras. É importante também haver conscientização a respeito da importância da conservação, bem como da necessidade de criação de políticas públicas que combatam a exploração ilegal de árvores.
Curiosidades:
- Cada região do nosso país possui uma árvore símbolo diferente. Observe:
Árvore símbolo da região Norte – castanheira;
Árvore símbolo da região Nordeste – carnaúba;
Árvore símbolo da região Centro-Oeste – ipê amarelo;
Árvore símbolo da região Sudeste – pau-brasil;
Árvore símbolo da região Sul – araucária.
- No Dia 21 de março é comemorado o dia Mundial da Árvore.
domingo, 18 de setembro de 2016
AS SERENATAS.
Vozes, sereno, luar,
Violões e canções de amor,
Jovens ansiosos por conquistar,
O coração da donzela que sonhou.
Vozes, sereno, luar,
Violões e canções de amor,
Jovens ansiosos por conquistar,
O coração da donzela que sonhou.
Eram as serenatas dos tempos idos,
Serenos, amenos, queridos,
Que dava um que de lirismo,
Ao inicio de um grande amor
E a sensação de heroísmo,
Ao jovem conquistador.
Serenos, amenos, queridos,
Que dava um que de lirismo,
Ao inicio de um grande amor
E a sensação de heroísmo,
Ao jovem conquistador.
Não existe coisa mais bela
Que uma serenata ao luar,
Uma jovem junto à janela
Ouvindo um seresteiro a cantar!
Que uma serenata ao luar,
Uma jovem junto à janela
Ouvindo um seresteiro a cantar!
Que bom seria se um dia,
As serenatas pudessem retornar
O amor por certo ganharia
O amor não é amor, sem poesias
E as serenatas são poesias de amor ao luar
As serenatas pudessem retornar
O amor por certo ganharia
O amor não é amor, sem poesias
E as serenatas são poesias de amor ao luar
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ANJOS
DE ASAS NEGRAS
Eu fiz da noite um cemitério,
gélido
apesar do calor!!! Tormentos,
Inferno
nos meus pensamentos...
Enchentes
de tristeza!!! Adultérios
Homens!!!
Mortos em decisões,
pernas
esquartejadas pela violência,
dormência
que não tem fim.
Anjo
das trevas de asas negras,
pesadelos
sórdidos e mentiras,
O
relógio torto da igreja anuncia a morte,
meus
sentimentos definham pelo tempo..
Tempo
que não tenho agora
de
ressurgir sobre as águas turvas da noite...
Noite!!! Mar
revolto... escuridão...
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Orientado por edital público, o Concurso Nacional Novos Poetas, Prêmio Sarau Brasil 2016,
recebeu no período de 20 de fevereiro a 05 de junho de 2016, o total de 2.703 inscrições de todo o Brasil.
A Vivara Editora informa que recebeu da comissão julgadora, no dia 21 de junho,
a lista protocolada dos 250 candidatos classificados no processo seletivo.
Parabéns! O seu poema foi classificado e fará parte do livro, Antologia Poética, Prêmio Sarau Brasil 2016.
É um orgulho fazer parte desta grande comunidade literária. Novos Poetas.
Seu Editor,
Isaac Almeida
Lista dos Classificados publicada em 23 de junho de 2016.
www.concursonovospoetas.com.brInutilidade.
Primavera
sem flores
Plantação sem colheita
Rico sem coração
Estrada sem horizonte
Cântaro sem água
Abastança sem prodigalidade
Vida sem utilidade...
Lâmpadas sem fios
Barco sem motor, ou sem remo
Despertador sem alarme
Sino sem badalo
Flor sem perfume
Açúcar sem doçura
Outono sem frutos
Criança sem candura.
Forno sem pão
Casa sem telhado
Amargura sem paciência
Rio sem margens
Riqueza sem caridade
Sofrimento sem compreensão
Amor sem correspondência
Cruz sem resignação
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