terça-feira, 21 de junho de 2016

Moradores Rua da Goela Ano 50/60.·.


Eram moradores nos anos 50/60 as seguintes pessoas: vamos começar pelo lado que fica para Estação Ferroviária. 
Antônio Rodrigues Martins popularmente conhecido por Antônio Barrão, pai de muitos filhos com D. Alzenir. Destaco a Maria Alda que se casou com o então Gerente do Banco do Brasil de Ipu Sr. Stelio da Conceição Araújo. Carmelita, Carlos Brunet foi Diretor da Escola de Agronomia do Ceara e Clovis Brunet. Residiam onde hoje é a casa do meu compadre e amigo Assis Passos popularmente conhecido como Assis Gerardo. 

Na seguinte casa daqueles anos residia a família do Antônio Bezerra, funcionário da rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima-REFESA. Os seus Filhos: Antônio que chamavam de Baleia, Maria Francisca Seu Antônio era o bilheteiro da Estação era quem vendia as passagens para os trens de passageiros.  
Na casa que segue era residência do seu Osvaldo esposo de Dona Gení Bezerra. Ele era comerciante um de nossos bodegueiros do nosso Mercado.
Na esquina ficava a casa do Coronel Jacó Ribeiro, patriarca de uma grande família e homem abastado e largas posses, troco velho da família Ribeiro.
Casa do seu João Camelo, fiscal e veterinário pratico da Prefeitura Municipal de Ipu, casado com D. Maria de Carvalho de onde nasceram vários filhos: Zulene,Alba,Glais,as gêmeas Tezinha e Tizinha Leleis e Antônio Camelo. Era uma residência que a mocidade da época gostava de visitar.  Um verdadeiro harém. Moças de um extirpe invejável e muito bonitas. Eram alegras quase todas artistas, no Teatro, na Musica e etc.
Casa do Adelino Soares, casado com D. Dulce Dantas ele comerciante de variedades e ela Professora de real destaque nas nossas Escolas. Tiveram uma filha Dulcineia, casada com o empresário Paulo Timbó.
Grande residência do meu compadre Sebastiao, uma família com quem cultuei grandes amizades, com ele mesmo uma Flautista de mão cheia e os filhos Carlos e Paulo Soares cantores e bandolinista Margaria não a doce voz de Dalva cantando Olhos Negros, Gonçalo e por fim o Afrânio.
Casinha de Dona Generosa eram as engomadeiras daquele tempo, mãe do Pedreiro Raimundo Generosa. Em seu lugar nasceu a Indústria do meu irmão Antônio Marinho e evidentemente a sua residência.
Seguida era a moradia de D. Carminha Pontes, esposa do seu Mirandolino, aquele que fabricou as grades e os portões do Cemitério local. Mãe do inteligentíssimo Mirandolino Pontes de Farias.
Casa do
 Manoel Aragão logo que contraiu núpcias morou por algum tempo naquela casa onde hoje reside a Terezinha Cavalcante.
Casa de D. Maria Soares e o Sr. Apolônio. D. Maria ensinava corte e costura e a tocar violão. Nas paredes de sua casa eram pregados as alturas os vestidos feitos de papel e outros similares.
No seguinte prédio residia José Procópio, ele funcionário dos Correios e D. Alzira do Lar. Zé Procópio matinha um Cassino e uma roleta num ponto no centro da cidade. Erra músico tocava violão cavaquinho e bandolim.

Casinha de dona Olindina, casinha porque era pequeninha, mas muito arrumadinha. Morava com as filhas Arineide e Socorro Feitosa.
No móvel ao lado era o foto do seu Valdemar Feitosa e a Delegacia de Policia. Seu Valdemar Feitosa foi proprietário de um foto que se chamava foto Ideal e Delegado Civil por várias vezes.
No prédio que faz esquina com a Rua Cel. José Lourenço era o armazém do Seu José Dias Martins quando ainda era casado com a D. Maria Corrêa.
O prédio a seguir era o armazém dos Soares, proprietários Joaquim e Sebastiao. Uma loja de variedades! De tudo ali se vendia, dos mais requentados perfumes a Gasolina.
Em seguida era a residência do Piixico, um cidadão pertencente à família Tavares.
Dona Antônia Procópio, irmã do José Procópio, era costureira, confeccionava somente camisas para homens.
Em seguida era casa do Sr. Abdoral Siqueira, que fez funcionar uma pequena Indústria de Refrigerante que se chamava de “Guaraná Céu Azul”.
Aqui a casa de dona Iaiá Saboia, genitora do nosso grande amigo e cidadão honrado de Ipu, Luiz Alberto Saboia.  
Caminhando mais um pouco para casa seguinte era a do Sr. Leonardo Bezerra, proprietário de uma Loja de Tecidos ao redor do Mercado. Era o Pai do Luiz Bezerra popularmente conhecido como: “Luiz Tabaco”
Avizinhava-se o Sr. José Otavio Aragão que foi por muito tempo representante do antigo INPS, foi casado com Dona Maura Aragão que era filha do Cel. Pedro Aragão o mesmo que dá a Rua do mesmo nome. Cel. Pedro Aragão foi Interventor de Ipu no início do século XX.
Na sequencia o nobre ipuense Humberto Taumaturgo casado com D. Leni Cavalcante genitor de uma prole de ilustre e eclética.
Albertino Alfaiate foi casado com Dona Zilma Timbó, tiveram os filhos Socorro e Francisco. Francisco era conhecido na nossa infância com “O Maravilha”, nada de bonito era muito feio. Seu Albertino era especialista em Ternos Calças para homens e D. Zilma era a Modista das senhoras da época de Ipu.
Seguindo íamos nos deparar com o Palacete de Dona Maria Corrêa. Um prédio com requintes de Palácio muito bonito. Ruiu! E no seu lugar temos hoje a Escola Infantil – Escola Ternurinha.
Casa do Seu Luiz Soares, casado com Dona Pureza Araújo. Seu Luiz era filho do Cel. Gonçalo Soares de Oliveira e D de D. Terezinha, dona Pureza filha do Sr. João de Araújo e de D. Maria Lima.
Pedro Mororó, ainda hoje existe a sua bonita casa fica na esquina da Rua. Seu Pedro era casado com D. Biluca e dirigia um Jeep 54 de propriedade do Dr. Chagas Pinto.

Sobrado da família do Cel. Manoel Dias Martins funcionou por muito tempo a Coletoria Federa (Hoje Receita Federal), Sr. Sebastião Nogueira Bandeira (Seu Bastos) era o Coletor e morava na Casa vizinha onde hoje é a Casa de dona Ida Pinto e da Tereza Eulina. 


Na casa seguinte residiram por muito tempo uns americanos que aqui chegaram para instalar no Ipu, um Tempo da Igreja Evangélica Assembleia de Deus. Era o Sr. Álvaro.
Mais adiante residia sozinha a Senhorita Cleonice, funcionária do extinto DNERU >SUCAM>FUNASA. Diziam que ela era apaixonada pelo Dejacir Torquato (De saudosa Memoria).
Na casa onde hoje reside a família do José Bessa Belém ali residiu por algum tempo o Antônio José de Vasconcelos que foi um dos primeiros gerentes do Banco do Brasil Agencia de Ipu.
Nas casas seguintes residiram: a família do Antônio Gomes da Silva, a família do Wilson Lopes, foi também a Fábrica do Guaraná “Céu Azul.”, e em seguida a residência do Seu Parnaibano seguido da Casa do Osvaldo Araújo por onde passaram vários moradores.
Mais adiante na esquina vamos encontra um casarão onde residiu por muito o seu Sitonio Rodrigues e depois o funcionário do Banco do Brasil o SEU SEIXAS que veio de Piracuruca no Piauí prestar os seus serviços no Banco do Brasil agencia de Ipu.

Segue-se, e íamos encontrar a velha residência de Neném Coelho e suas filhas: Heraclides Coelho, Minha Mãe, Maria,Aury,Valdemira e Urânia e mais a nossa querida Francisca Bastos que chamávamos de Mãe Neném.


Na sequencia residencial chegamos ao solar dos Soares, sendo patriarca o Sr. Gonçalo Soares de Oliveira. Ali construiu uma prole de artistas, sem exceção, todos provindos dotados de artes e mais artes. Saliento aqui alguns na parte musical como a excelsa Maestrina Valderez Soares, Sebastião Soares, grande Flautista, Tomás Soares um violão maravilhoso. Enfim toda família com dons artísticos nos mais diversificados ramos de todas as artes.
Vozes maviosíssimas como a do Carlos e Paulo Soares.

Na seguinte a onde morou o nosso grande amigo Jurandir Araújo residiu nessa época o Raimundo Soares filho de Gonçalo Soares e D. Terezinha.
Continuando na nossa caminhada pelas calçadas da Rua da Goela, era a vez da residência de Dona Raimunda Bezerra, engomadeira das famílias ipuenses, adiante era a vez de Doma Maria Augusta proprietária d do Café Soçaite do Ipu e logo adiante era casa do seu Antônio Torres alfaiate e irmão de dona Neném Torres esposa do Seu Parnaibano.
Afora os fundos da casa do Joaquim Lima usado para um curral de lindas Vacas Leiteiras que desfilava todos os dias pela estreita Rua da Goela rumo a uma campineira ali pertinho.
Casa de Dona dos anjos um figura um tanto folclórica uma senhora muito alta usava vestidos longos a muitos rosários e terços no pescoço e era GAGA, era muito religiosa indo a missa na Igrejinha todos os dias, e gostava de jogar no Bicho, na continuação era um terreno baldio que depois foram construídos uma casa do Sebastiao farias Passos, o Sebastiãozinho da Farmácia como é conhecido carinhosamente por todos nós e por fim um Cooperativa de “ARAQU” E A majestosa Quadra do Grêmio, local de grandes pugnas futebolísticas do Futsal.

Portando meus amigos quis deixar aqui para posteridade uma relação de moradores que poderá variar bastante de acordo com o tempo, pois somente ele constrói e destrói o passado presente e futuro.
O Passado não é o que passou, mas o que ficou do que passou.
Francisco Mello
Ipu 04 de fevereiro de 2012.






 








                                       



                           



                                               

Nenhum comentário:

Postar um comentário