2ª. PARTE - Criação da AFAI.
E assim foi feito. Elaboramos um pequeno roteiro de nossas apresentações na primeira Noite do Reencontro.
Eis o
original em apreço.
FESTA DO REENCONTRO
REALIZAÇÃO
DO GOVERNO MUNICIPAL E
DEPARTAMENTO
DE CULTURA DO MUNICÍPIO
Local:
Quadro da Igrejinha
Horário: Após a
Novena/Missa.
Dia:
18 de janeiro de 2002
A Novena/Missa será
cantada pelo Coral Municipal.
No local do evento,
(Quadro) haverá Barracas com Bebidas e Salgados.
Será armado um
palco na Praça da Igrejinha onde ficarão a disposição dos presentes vários
instrumentos musicais.
Na parte inicial
teremos a palavra da Prefeita Municipal de Ipu, Antônia Bezerra Lima Carlos.
O Dr. Thomaz de
Araújo Corrêa usará da
palavra para saudar os presentes.
Palavra Facultada.
A noite será
pequena para conter tanta emoção, pois teremos muitos ipuenses que por muito
tempo não visitam IPU e deverão matar a saudade de tudo que viveram e
sentiram na sua TERRA NATAL.
Antonio Carlos de Martins Mello ao receber o convite para participar da
noitada vibrou tanto que sua verve poética veio a lume e compôs o seguinte
soneto.
REENCONTRO
Reencontro de amigos: algo inda
nos resta!
O
ocaso assoma presto. As esperanças caem.
As
ilusões mais ternas todas já se esvaem.
Migram
pr’a outra vida as que existiam nesta.
De
algum desvão sinistro mil fantasmas saem,
como
moldura tétrica da humana besta,
a
recitar refrões durante a louca festa
dos
que ofendem,burlam,desesperam,traem.
mas
vejo nesse espectro de mortais semblantes
a
grandiosidade de morais gigantes,
a
exemplo dos cantados nos pregões antigos.
Se
o bem inda salvais nos perdoando tudo,
muito
da vida hei quando de vós me acudo,
que
resta o abraço imenso dos que sois amigos!
Tatais,
16/17.12. 2001,0h10m
Com vistas ao reencontro do Ipu em 18.01.2002
Antes do evento que estamos relatando as nossas reuniões para tocar e
cantar eram sempre no Quadro, debaixo das Mungubeiras e dos Oitizeiros, sempre
ao som de nosso violão, flauta do Tatais e Gaita de Boca, voz do Abílio (sempre
cantando Maringá, Rapaziada do Braz e outras Tatais, Breguedé, o nosso sempre amigo e compadre Frasquinho Jorge ou Escoterinho
comparecia com o seu magnífico violão encantando as nossas noites, o Tena ainda
apareceu algumas vezes com o seu saxofone.
Era muito bom e salutar, mas precisávamos de algo mais significativo
para os nossos amigos e conterrâneos e visitantes.
Numa certa noite de janeiro que não me lembro
de qual foi o ano, já pela madrugada nos dirigimos para o Quadro para matar as
nossas saudades fomos para lá. Começamos a tocar e cantar, qual não foi a nossa
surpresa quando chegou uma viatura da Polícia Militar querendo impedir a nossa INESQUECÍVEL SERENATA; só que entre os
Seresteiros estavam um Juiz Federal (Tatais) um Delegado da Policia Federal (Felipe Aragão) e uma Agente também
da Policia Federal (Abílio), que foram de encontro aos Policiais Militares e lá
justificaram as nossas presenças e a nossa principal razão de ali estarmos
tocando e cantando.
Depois da saída dos policiais militares foi uma gargalhada geral.
Veio à realização da Noite. Muitos participaram. Dada a nossa pouca
experiência e por se tratar da primeira noite faltou bebidas e comida logo as
primeiras horas da madrugada.
Mas, mesmo assim estiveram presentes um bom numero de ipuenses e amigos
que aqui vou procurar relatar apenas alguns nomes que com certeza irei me
esquecer de muitos, mas desde agora peço minhas desculpas.
La vai: Abílio, Fantinha, Dadazinha, Boris e Celinha, Tarcísio Bentivi, Marcos
Martins de Lima (Baú), Gonçalinha Aragão, Luiz, Moacir, Nilce Aragão, filhos do
seu Odulfo, Francisco filho do Frutuoso Aguiar, Jacó, Silonides, Clarice,
Astride filhos do Dr. Justo, Tatais e Regina (que
por sinal levou uma grande queda), Tadeu Xerez, Djalma, Zezé Carlos e Toinha,
Dr. Tomás e família, D. Nira e suas irmãs Selva e Terezinha Araújo, D. Zenaide
Martins, Francisco Tácito, Vanardo Holanda, Eliardo Holanda, Assunção Carlos,
Chico Holanda, Milton Pereira, Pedro Josino, Petinha, Jesus Xerez, Solange
Freitas, Fran Erle, Luzanira Cajão que veio de Anápolis em Goiás, D. Diva, José
Cesar Tavares, Dião, Graça Aires, Lucila Aires, Célia Taumaturgo e Jurandir,
José Taumaturgo, D. Sinhazita, Assunção Carlos, Uruca, Joari e Maura Joca,
Luizinho Dantas, João Aragão e Francisco Aragão, Marilac Ribeiro, Manoel Gomes
do Nascimento, Carlos Gomes, D. Socorrinha, Raimundo Pinto, outros e mais
outros.
Tomamos
imediatas providencias no sentido de montarmos o nosso estatuto.
Fizemos
algumas reuniões e ficou definido que Boris, Abílio (Que deveria vir de
Fortaleza) Pitote e EU, para elaboramos nosso estatuto. E assim foi feito,
concluímos numa noite lá na Casa do Boris na Lagoa.
Fizemos
várias reuniões na AABB, Teixeira, no Restaurante Varanda, e numa certa noite
quando tudo já se encontrava pronto foi aclamada pelos presentes a seguinte
diretoria ficando assim composta: Presidente Prof. Francisco Mello, vice-presidente
Abílio Lourenço Martins, Tarcísio Aragão 1º secretário, Francisco Tácito 2º
Secretário, Carlos Gomes 1º Tesoureiro, 2º Tesoureiro Francisco das Chagas Lira
(Petinha), Socorro Melo Lima – Corrinha - Oradora Oficial, e os membros do
Conselho Fiscal, Marcilio Lima, Francisco de Assis Araújo Tavares.
Tratamos em seguida de registrar os nossos
estatutos que nos foi Patrocinado pelo Empresário Marcos Vinicius Abreu Carlos
(Maninho do Zezé) e logo em seguida requeremos junto a Agencia da Receita
Federal local o CNPJ que foi logo concedido e por não ter a AFAI uma sede
própria o Endereço foi de minha residência.
Abrimos em seguida uma conta no Banco do
Brasil que depois foi encerrada, quando a AFAI localizou sua sede em Fortaleza.
Estávamos legalmente constituídos. Começamos
a preparar a primeira Noite do Reencontro já com Associação de Filhos e Amigos
de Ipu AFAI.
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