sábado, 12 de março de 2016


Rua D. Joana de Paula Vieira Mimosa.

Destacada figura que nessas paragens foi essa valorosa matrona, que, corajosamente, contribuiu para formação deste núcleo que, mais tarde, evoluindo, abrindo caminho ao mundo civilizado, viria ocupar lugar evidente na história contemporânea.
Era filha do português Antonio Sousa Carvalhedo, e Názaria Ferreira Chaves, casou-se em primeiras núpcias com o Cap. Luiz Viera de Sousa em 17 de julho de 1722. Do casamento de D. Joana de Paula Vieira Mimosa com o Capitão Luiz Vieira de Sousa nasceram os seguintes filhos: Capitão Luiz Vieira de Sousa, Ana Alves Feitosa, Ponciana Vieira, Ana Gonçalves Vieira Mimosa. (Araújos e Feitosa - Fundação Cultural de Fortaleza, 1995 – F. Araújo Farias).
E embora hoje esquecido o seu nome, teve naqueles remotos dias o reconhecimento das Cortes Portuguesas a D. Joana a doação de 20 léguas de terras – um vale coberto de sombrias matas e onde segundo a tradição imperava nas suas proximidades uma tribo chamada Tabajara, aldeada na chã da serra da Ibiapaba e menos de uma légua em linha reta, no sítio denominado Várzea e conhecido pelo nome de Aldeia de São João.
Com a sucessão dos tempos e transferência de domínio das terras doadas pelos herdeiros do primitivo donatário D. Joana Mimosa a outros proprietários adquirentes, o território veio a pertencer ao tenente João Alves Madeira e sua mulher D. Angélica Pinto Mesquita e ao Alferes Manoel Alves Ferreira e sua mulher D. Maria Alves Madeira, os quais instituíram o patrimônio da capela, fazendo doação de uma légua de terra no topo da serra pelo riacho Ipuçaba abaixo, com meia légua de fundo para cada lado. Estes, por sua vez, haviam adquirido estas terras por morte de seu pai, o sargento João Alves Fontes.
Há, aqui uma divergência de opinião entre aqueles que teen inquirido o açoito.

O Sr. Antonio Bezerra de Menezes, citado pelo Sr. H. J. Rodrigues no seu trabalho - Fundação do Ipu - diz que o local onde hoje se acha assentada a cidade pertenceu ao sitio de Manoel Alves Fontes, que em 1792 fizera doação de meia légua de terra em quadro ao orago S. Sebastião, edificando-se uma capela no lugar denominado - Papo[1].
No bairro da Caixa D’água existe uma rua com o seu nome.




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