Rua D.
Joana de Paula Vieira Mimosa.
Destacada figura que nessas paragens
foi essa valorosa matrona, que, corajosamente, contribuiu para formação deste
núcleo que, mais tarde, evoluindo, abrindo caminho ao mundo civilizado, viria
ocupar lugar evidente na história contemporânea.
Era filha do português Antonio
Sousa Carvalhedo, e Názaria Ferreira Chaves, casou-se em primeiras núpcias com
o Cap. Luiz Viera de Sousa em 17 de julho de 1722. Do casamento de D. Joana de
Paula Vieira Mimosa com o Capitão Luiz Vieira de Sousa nasceram os seguintes
filhos: Capitão Luiz Vieira de Sousa, Ana Alves Feitosa, Ponciana Vieira, Ana
Gonçalves Vieira Mimosa. (Araújos e Feitosa - Fundação Cultural de
Fortaleza, 1995 – F. Araújo Farias).
E embora hoje esquecido o seu
nome, teve naqueles remotos dias o reconhecimento das Cortes Portuguesas a D.
Joana a doação de 20 léguas de terras – um vale coberto de sombrias matas e
onde segundo a tradição imperava nas suas proximidades uma tribo chamada
Tabajara, aldeada na chã da serra da Ibiapaba e menos de uma légua em linha
reta, no sítio denominado Várzea e conhecido pelo nome de Aldeia de São João.
Com a sucessão dos tempos e
transferência de domínio das terras doadas pelos herdeiros do primitivo
donatário D. Joana Mimosa a outros proprietários adquirentes, o território veio
a pertencer ao tenente João Alves Madeira e sua mulher D. Angélica Pinto
Mesquita e ao Alferes Manoel Alves Ferreira e sua mulher D. Maria Alves
Madeira, os quais instituíram o patrimônio da capela, fazendo doação de uma
légua de terra no topo da serra pelo riacho Ipuçaba abaixo, com meia légua de
fundo para cada lado. Estes, por sua vez, haviam adquirido estas terras por
morte de seu pai, o sargento João Alves Fontes.
Há, aqui uma
divergência de opinião entre aqueles que teen inquirido o açoito.
O Sr. Antonio
Bezerra de Menezes, citado pelo Sr. H. J. Rodrigues no seu trabalho - Fundação do Ipu - diz que o local onde hoje se acha assentada a cidade pertenceu ao
sitio de Manoel Alves Fontes, que em 1792 fizera doação de meia légua de terra
em quadro ao orago S. Sebastião, edificando-se uma capela no lugar denominado -
Papo[1].
No bairro da
Caixa D’água existe uma rua com o seu nome.
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