quinta-feira, 10 de março de 2016

O Clube Artista Ipuense ou Clube dos Operários ou Centro Artístico Ipuense foi criado pelos artistas de Ipu e mais especificamente os Pedreiros que não tinham acesso às dependências do Grêmio Ipuense, resolveram em 29 de junho de 1918 criarmos o seu Clube e assim foi criado e funcionou até os fins dos anos oitenta. Foram frequentadores assíduos do Artista, o: Sr. Cajão, O Mestre Ângelo, Francisco das Chagas Paz, José Artur, Antonio Marcelino, Mestre Chico Sobral, Mestre Zé Mosaico, Nonato Ferreira, e muitos outros. Quando o então Presidente Antonio Marcelino durante a sua gestão colocou uma placa bem sugestiva e interessante que dizia: “CAVALHEIROS NÃO SE APUREM NAS DANÇAS PARA NÃO DESMORALIZAR O AMBIENTE”, com esta frase todos respeitavam dignamente o recinto.
Neste tempo ainda existia o “Sereno”, eram pessoas que não dançavam, mas que gostavam de ficar olhando, apreciando os pares em ritmos diferentes bailando nos salões.
As banquinhas vendendo café, aluá, broas, galinha e peru e outros similares, era uma constante nas imediações das festas do Clube Artista.
Como a posse da diretoria acontecia aos 29 de junho de cada ano também se realizava o grande Chitão do Artista, era uma festa de arromba como dizemos hoje popularmente.
Contou-nos Papai que o Sr. Cajão dançava a noite inteira. Certa vez dançava uma Rumba ritmo muito em gosto na época em seguida foi mudado de cadencia, era o Bolero que estava surgindo, o seu par que era Deolina Mourão não sabia os passos da nova dança, e ele disse: olhe! É muito fácil são dois passos dentro e um nas beiradas!...


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