Palavras do Autor.
Mal rompia a madrugada e lá estamos
nós nos recônditos de nossa Ipu a contemplar e sentir a brisa a eriçar os
nossos rostos numa madrugada benfazeja tingida pelos primeiros raios do Sol.
Nos respingos benditos de nossa queda
d’água que chamamos de Bica. Um salto que respinga em nossos corações e no
nosso espírito o acalento bendito da natureza.
Pedi licença àquela água que ao soprar
do vento aos salpicos e aos borrifos de tão abençoado salpicar de tua linfa
grandiosa e santa para nós do IPU.
Voam os pensamentos. E os nossos
vislumbres imaginários nos transportam ao engenho poético da faceira e
encantadora IPU. Das manhãs alegres, do cair da tarde com o pôr do Sol se
escondendo no paredão da Ibiapaba que rodeia a nossa cidade. A noite se torna
mais nostálgica e convidativa ao canto dos menestréis que, em suas inspirações
emitem versos e canções na sutileza de suas nuances, trazem aos nossos
sentimentos um canto de amor à prece ao badalar da Ave Maria.
E ao canto pachorrento da cascata, a
noite se torna “uma criança” que, ao som do soluçante pinho, ao trinar de uma
flauta, estamos nós a viver mais uma noite de magia, de encanto, de beleza e de
muita musicalidade, partindo corações de saudades e grandes recordações.
Trago a lume mais alguns de meus
poemas, que talvez lhe traga a lembrança de muitos bons momentos vividos; e, ao
canto sereno da cascata que deslumbrantemente encanta a nossa querida IPU, digo
que o Ipu não adormece ao passar das horas. Simplesmente relaxa, sonhando as
eternas e saudosas serenatas. E aqui trago uma serenata de poesias de versos
sentimentais românticos puros do meu eu e da minha linha poética e saudosa que
carrego comigo.
Ipu! Minha terra, eu saúdo-te cheio de
emoção e a felicidade plena de falar das tuas belezas, dos teus encantos, pois
as negruras de notas opacas não figuram nas minhas inspirações de tonalidade
colorida que és.
Ipu, meu sempre e eterno
reconhecimento de tua beleza, pois de ti falo do BELO, DO ENCANTO, ENFIM, DE
TUAS BELEZAS.
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