sábado, 7 de novembro de 2015

Palavras do Autor.


Mal rompia a madrugada e lá estamos nós nos recônditos de nossa Ipu a contemplar e sentir a brisa a eriçar os nossos rostos numa madrugada benfazeja tingida pelos primeiros raios do Sol.
Nos respingos benditos de nossa queda d’água que chamamos de Bica. Um salto que respinga em nossos corações e no nosso espírito o acalento bendito da natureza.
Pedi licença àquela água que ao soprar do vento aos salpicos e aos borrifos de tão abençoado salpicar de tua linfa grandiosa e santa para nós do IPU.
Voam os pensamentos. E os nossos vislumbres imaginários nos transportam ao engenho poético da faceira e encantadora IPU. Das manhãs alegres, do cair da tarde com o pôr do Sol se escondendo no paredão da Ibiapaba que rodeia a nossa cidade. A noite se torna mais nostálgica e convidativa ao canto dos menestréis que, em suas inspirações emitem versos e canções na sutileza de suas nuances, trazem aos nossos sentimentos um canto de amor à prece ao badalar da Ave Maria.
E ao canto pachorrento da cascata, a noite se torna “uma criança” que, ao som do soluçante pinho, ao trinar de uma flauta, estamos nós a viver mais uma noite de magia, de encanto, de beleza e de muita musicalidade, partindo corações de saudades e grandes recordações.
Trago a lume mais alguns de meus poemas, que talvez lhe traga a lembrança de muitos bons momentos vividos; e, ao canto sereno da cascata que deslumbrantemente encanta a nossa querida IPU, digo que o Ipu não adormece ao passar das horas. Simplesmente relaxa, sonhando as eternas e saudosas serenatas. E aqui trago uma serenata de poesias de versos sentimentais românticos puros do meu eu e da minha linha poética e saudosa que carrego comigo.
Ipu! Minha terra, eu saúdo-te cheio de emoção e a felicidade plena de falar das tuas belezas, dos teus encantos, pois as negruras de notas opacas não figuram nas minhas inspirações de tonalidade colorida que és.
Ipu, meu sempre e eterno reconhecimento de tua beleza, pois de ti falo do BELO, DO ENCANTO, ENFIM, DE TUAS BELEZAS.


Nenhum comentário:

Postar um comentário