quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A falsidade

A falsidade é um sentimento humano, quase instintivo, irmão da hipocrisia e pai da mentira. Quando a percebemos em um amigo e, pior ainda, na pessoa amada, mais do que a confiança, esvai-se o desejo de acreditar na bondade humana, uma triste e perniciosa ilusão, com a qual nos defendemos da realidade, nessa eterna busca de proteção contra o desamparo.

Para encontrar respostas, tempere as ilusões com um pouco de realidade, sem negar os conflitos e sem esconder de ti mesma a infinita maldade dos homens.

Enfim, não esperes por um ser humano perfeito, que nunca vá te desamparar, alguém que haverá de embelezar a tua vida com pílulas de felicidade, porque, vivendo na ilusão, podes até encontrar proteção contra o desamparo e a solidão, mas deixarás de exercer a tua potencialidade criativa, experiência multifacetada e rica, que revela a singularidade da vida humana.

A felicidade está em ti, e não nos falsos amigos e amantes de coração vazio! Cresce e deixa a carapaça da tua infantilidade! Não atribua aos amigos traiçoeiros a culpa dos teus males, porque cada um dá apenas o que tem! De um coração pérfido, só podes esperar a perfídia!

 A culpa é tua, porque abdicaste da própria felicidade, entregando o teu destino nas mãos de outra pessoa, mesmo sabendo que o maior interessado eras tu, e ninguém mais..

Aprende com os falsos amigos, porque de mentira em mentira, descobres a verdade. . .

Mas lembra-te: só é forte quem resiste aos fracos!


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