O
Clube Artista Ipuense ou Clube dos Operários ou Centro Artístico
Ipuense foi criado pelos artistas de Ipu e mais especificamente os
Pedreiros que não tinham acesso às dependências do Grêmio Ipuense,
resolveram em 29 de junho de 1918 criarmos o seu Clube e assim foi
criado e funcionou até os fins dos anos oitenta. Foram frequentadores assíduos do Artista, o: Sr. Cajão, O Mestre Ângelo, Francisco das Chagas
Paz, José Artur, Antonio Marcelino, Mestre Chico Sobral, Mestre Zé Mosaico,
Nonato Ferreira, e muitos outros. Quando o então Presidente Antonio
Marcelino durante a sua gestão colocou uma placa bem sugestiva e
interessante que dizia: “CAVALHEIROS NÃO SE APUREM NAS DANÇAS PARA NÃO
DESMORALIZAR O AMBIENTE”, com esta frase todos respeitavam dignamente o
recinto.
Neste tempo ainda existia o “Sereno”, eram pessoas que não
dançavam, mas que gostavam de ficar olhando, apreciando os pares em
ritmos diferentes bailando nos salões.
As banquinhas vendendo café,
aluá, broas, galinha e peru e outros similares, era uma constante nas
imediações das festas do Clube Artista.
Como a posse da diretoria
acontecia aos 29 de junho de cada ano também se realizava o grande
Chitão do Artista, era uma festa de arromba como dizemos hoje
popularmente.
Contou-nos Papai que o Sr. Cajão dançava a noite
inteira. Certa vez dançava uma Rumba ritmo muito em gosto na época em
seguida foi mudado de cadencia, era o Bolero que estava surgindo, o seu
par que era Deolina Mourão não sabia os passos da nova dança, e ele
disse: olhe! É muito fácil são dois passos dentro e um nas beiradas!...
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