quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A VIAGEM
Um dia, um belo dia, nós não poderemos escapar e sem esperar, descemos na próxima estação e o trem da vida continua a sua jornada sem fim. A vida é de uma leveza tremenda mas ao mesmo tempo, resistente e imprevisível. Já dizia minha mãe: quem não morre quando moço, de velho não escapa. O problema é como morrer, onde morrer e quando morrer. Vivemos muito e nada fazemos e às vezes só descobrimos que precisamos fazer algo, quando já estamos no último degrau do trem da vida. Qual o bom exemplo que estamos deixando para os nossos filhos? O que podemos deixar de herança material para nossos descendentes?Que legado fica para a sociedade? Qual a nossa contribuição em prol dos inocentes e humildes? De que adianta alguma coisa, se a morte apaga tudo e ter deixado algo de bom ou de ruim, de nada vai adiantar mais?A morte é o fim de tudo e até o universo um dia, morrerá, sucumbirá sob a mais hercúlea catástrofe e nós quando morremos, também encontramos o nosso 'big crash', pois tudo é relativo e o começo é o anúncio do fim. Por que levar ódio, inveja, ressentimento, amor, perdão, ou sei lá o que mais? A vida é um curto lapso que mal dá tempo respirar o ar puro que ainda teima em existir, mas até quando? Adoro a natureza, o universo, a vida e tudo que se move, mas tenho minhas restrições com o ser humano, pois esse é um depósito de maldade e de ganância, que não hesita vender o próximo por uma quinquilharia, só para coroar a sua sua maldade e seu viver com a traição. Afinal: viver mesmo com que finalidade

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