Os
Meus Anos Sessenta - (60).
Vivi
os meus anos dourados nos anos sessenta (60). Uma década tão suave para os meus
sentimentos que ainda perduram ardentemente.
Anos
da Jovem Guarda, da Bossa Nova, da música suave e carinhosa para o os nossos
ouvidos.
Anos
que me transferi para Fortaleza, para completar os meus estudos. Época de ouro,
dos colegas DIÃO, e BOY e outros tantos.
Das serenatas em períodos de
férias aqui no nosso Pé de Serra. Dos
passeios e “Pic-Nics” na Bica e no Gangão.
Dos
Bailes no Grêmio Ipuense. Das noites nostálgicas, ouvindo as músicas das
amplificadoras locais, das Festas de Janeiro, da Banda de Música ao lado do
patamar da “Igreja Nova” fazendo a alvorada do meio dia.
Anos
sessenta da U.E.I. União Estudantil Ipuense, do ARAÍ lá em Fortaleza.
Da Revolução de Março de
1964 sem princípios e de ideologias falhas.
Do Bar Alvorada, do Yracyara
Bar e o fim do tradicional BAR CRUZEIRO.
Do HI - FI - BAR do Reizinho. Da queda do CORETO e da demolição do PAREDÃO.
Dos
conjuntos musicais "OS COMETAS" e "OS SATÉLITES". Das
tradicionais chegadas dos Trens da Velha Maria Fumaça impreterivelmente às
quintas-feiras vindo de Camocim - ERA O TREM DO CARANGUEJO.. Da circulação dos
dois (2) números do ALMANAQUE IPUENSE escrito e produzido por Francisco das
Chagas Paz.
Do
Cenáculo, local onde se reunia a juventude da época. Do Clube Artista Ipuense,
dos seus “Matinés”.
Nas
noites de grandes Bailes havia o sereno e na frente do clube ficavam as BANCAS
vendendo Café, Aluá Broas e etc, bem diferente de hoje.
Do
Cine Moderno que não era mais moderno era o CINE TABAJARA. Do futebol de Salão
na Quadra do GRI, dos famosos times futebolísticos como o WOLGA, BRASIL, UEI e
tantos outros que faziam a festa do nosso Futebol de Salão.
Da
amplificadora da Casa Pontes, da Voz do Município no prédio do conhecido e
autêntico político, Abdoral Timbó.
Da
Piratininga, beneficiadora de algodão que o tempo levou. Do Café “SOÇAITE” de
D. Maria Augusta.
Da
banquinha das broas de D. Pitilha que à tardinha alegrava a criançada com suas
palmas, roscas e esquecidos. Anos 60 dos Armazéns Ceará de Ubaldo Machado, do
Armazém Uirapuru do Dady e Walter Marinho.
Do
Delegado Especial Ten. Martins, que colocou ordem em Ipu. Da 1a
venda de Jornais e Revistas em um recanto do Cine Moderno ou Cine Tabajara.
Anos da queda da U.D.N., Dr. Rocha foi eleito Prefeito de Ipu. Anos que brilhou
intensamente a energia de Paulo Afonso e era inaugurada em Ipu, cidade do
Estado da Terra da Luz.
Anos
da criação do Curso Normal no Patronato Sousa Carvalho. Fato inédito em toda
Região. Anos que realizei o meu casamento, fruto de um longo romance de amor, e
deste amor floresceu os rebentos, Júnior, Ana Francisca, Conceição de Maria,
Ricardo Ney e Ismênia Sheyla; e os netos: Pedro Neto, Ítala Mara, Iana Lara,
Larissa, Julianne, Elias Neto, Martins Neto, Heraclides, Rana Maria, Ysa
Madalena e Samuel Martins – (Em memória), e agora mais recente o Bisneto Pedro
Felipe.
Anos
sessenta de tudo e todos. Não somente no escrínio, mas, para todos que viveram
a melhor década do século vinte.
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