quarta-feira, 23 de setembro de 2015


ADEUS AO PATRONATO

Tranqüilo jardim de escol

         Todo ao sol
A plantazinha acolheu

Deu-lhe seiva, deu-lhe vida,

        E bem provida

Para o azul ela cresceu


Ei-la coberto de flores!
        Oh! Que olores
Suaves não são os seus!
Depois virão frutos mil
        Pra o Brasil,
Sob o olhar de nosso Deus.
                                                                                  
Mas, o mérito do terreno.
        Fresco e ameno
Foi bem maior com certeza.
Somente um solo regado,
         E adubado
Produz da messe a riqueza.

Somos nós a plantazinha
         Que fraquinha
O Patronato abrigou
Que em terreno assim guardado,
          Assim fechada
No bem, raízes firmaram.

Aptas seremos pra luta,
           Pra labuta
Lá no mundo a se travar,
E são mestras dedicadas
           Extremadas
Que assim nos sabem formar.

Mas nas férias deste abrigo

            Teto amigo

Temos todos que partir...
E é bem grande a intensidade
              Da saudade
Que já estamos a carpir!

Ó Patronato querido,
            Por nós lido
Qual outro segundo lar
Pelo bem que nos fizeste,
           Que nos deste
Deus vos queira abençoar!

Vós, Irmãs, mestras bondosas.

            Piedosas,
Eis a nossa gratidão!
Ficai certos que nós vamos
            Mas deixamos
Junto a vós, o coração!

                      Ipu, 17 de dezembro de 1983.


Nenhum comentário:

Postar um comentário