terça-feira, 11 de agosto de 2015

Muitas vezes procuramos anjos olhando para cima...
Moro no quarto andar: a “cobertura” do prédio. Da minha janela já vi muita coisa, muita gente. Da janela do quarto já agradeci os bons momentos e pedi ajuda a Deus nas horas difíceis. Foram muitas orações e, sem dúvida, a do Anjo da Guarda se destaca: pequena, simples, mas de uma essência poderosa. Olhando o azul do céu, os formatos das nuvens ou contando estrelas... Minha avó Tereza também me ensinou a orar para os Ancanjos Rafael, Gabriel e Miguel,com certeza, os Anjos sempre voaram pelas bandas de cá.
Da janela do meu quarto vi, ainda, muitos meninos crescerem... Hoje muitos são homens e alguns são pais de outros meninos. Outros são bem jovens e vão construindo suas vidas com muita luta, um sorriso no rosto e amor no coração.
Ontem, pessoas, descobri que também achamos anjos olhando para baixo, para a frente, para os lados... Anjos que não voam, mas sempre estiveram ali: soltando uma pipa, jogando uma bila, brincando de bola.
Os anjos de hoje são Alessandro e Pel.
Alessandro era aquele menino que sempre se destacava nas Coroações de Nossa Senhora de Fátima organizadas pela sua família. Corria pra lá e pra cá com sua roupinha de cetim e asinha de anjo. Como não conhecer o Alessandro do Bloco E? Ele sempre esteve ali sob as minhas vistas...
O Pel foi aquele menino criado “janela com janela”. Filho da nossa amiga Elgina, aluno da minha mãe (vi muito suas provas e trabalhos), sempre simpático, prestativo, desenrolado. Não tem como não lembrar do Pel com aquela farda do Educandário...
Pel e Alessandro, vocês ontem vocês foram a personificação das três virtudes: FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE. Tornaram-se gigantes salvando, resgatando a minha avó daquela queda perigosa. Estavam arrumados e, com certeza, tinham algum compromisso, mas não exitaram e vieram ajudar com toda a força e paciência.
Alessandro, você não estava com roupa de anjo, mas ontem eu vi as suas asas como nunca.
Pel, conheci sua habilidade e rapidez também em manusear os escudos dos mais bravos anjos dos céus.
Naquele momento de dificuldade nos agarramos não apenas nos jovens meninos, mas no próprio Jesus. Palavras da minhã avó.
Todo o nosso respeito e agradecimento em nome de toda a família Xerez. Só Deus para retribuir o que vocês fizeram por nós


Nenhum comentário:

Postar um comentário