Ipu dos Tabajaras.
...Enfim visite Ipu,
veja a cidade como um todo. As suas Praças Ajardinadas, as suas ruas cheias de
histórias que o tempo não consegue apagar.
Os seus casarões seculares o seu pé de tamarindo desaparecido depois de
quase 200 anos e com outro em seu lugar com 26 anos, plantado solenemente no
dia 26 de agosto de 1989.
Ipu é impar nas suas
histórias, ponto de referencia por muito tempo em toda região Norte do Estado
como um grande celeiro cultural. Continua fazendo história, fazendo o desenvolvimento
cultural de uma cidade que não somente cresce em território residencial, mas na
vastidão dos conhecimentos. Avança a passos gigantescos, os teus filhos jamais
deixarão de ti fazer um canto de gloria pela tua história e pelo povo que és
pelas tuas belezas.
Cresce Ipu, na majestosa cordilheira
onde os raios do sol se escondem mais cedo, e amanhece mais radiante para
cantar contigo através dos gorjeios das aves a plenitude da felicidade sonhada.
Não estais
adormecido, mas a cantiga que ti faz ninar não é aquela cantada por quem não ti quer bem, quem não ti ama, é a
canção que embala uma cidade que cresce,
que evolui nos caminhos da cultura e do aperfeiçoamento.
No teu rochedo
azulado parece haver sido talhado a capricho, pois a concavidade do mesmo
oferece a formação de uma chuva constante ininterrupta dia e noite banhando a
vegetação verdejante que fica no sopé da serra.
E é nestas paragens
do sertão que a morena virgem dos lábios de mel, Iracema, cujo corpo lindo e
deslumbrado se banhava no orvalho da noite. Foi plaga da grande nação Tabajara,
tribo guerreira que perlustrou vales e socalcos vadeando rios e regatos,
pelejando contra os invasores brancos até ao raiar da paz que Martim Soares
Moreno, o bravo fidalgo, ofertou em troca do grande amor que a lenda registra
com fervor e devoção. Povo feliz o ipuense, ainda guarda e com enlevo o lindo
episódio ocorrido na cabana de Araquém, pai de Iracema, quando viu sua filha
quebrar a flecha da paz guerreira e beijar a testa do forasteiro que aprendera
amar a mulher como símbolo vivo de ternura e afeto.
Deixamos aqui o
registro de tua trajetória histórica para perpetuação da memória, para os
leitores ipuenses ou a quem interessar tão encantadora vida de lutas e
bravuras. Ipu de vida social cativante, de uma sociedade distinta e elegante,
Pátria dê Abdias Martins, Cel. Felix Martins, Abílio Martins, Thomaz de Aquino
Corrêa de Milton Pereira. Ipu está numa zona de uma fertilidade assombrosa com
48.205 - 2013, habitantes que lhe assegura um futuro promissor, dias de paz e
de bonança, já que o seu povo labora a terra com fervor e o carinho dos antigos
romanos.
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