sábado, 4 de julho de 2015

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    VOLTA VELHO TREM VOLTA
    Agora mesmo passa o trem
    Afinal quem chega quem vai
    São lembranças e saudades
    Que o tempo passou a guardar
    Guardar saudades do passado
    Lembranças de ontem, no hoje
    Ò que beleza poder recordar
    Estes momentos áureos e fortes
    Momentos de toda uma existência

    Ah meus belos tempos de menino
    Que subia no muro da minha casa
    E de lá eu via o trem passar
    Fecho os olhos e navego no antes
    Abro os olhos e piso no hoje
    É uma história indescritível
    Mas se escreve com letras de vida
    Vida que ultrapassa o nosso ser
    Por isso guardo de modo indelével
    Era o trem, é o trem, será o trem
    O transporte não das ilusões
    Mas os vagões da realidade
    Que carregam meus sonhos e quimeras
    É o trem que sempre passa
    Bem no fundo do meu quintal
    E sua passagem balança as estruturas
    As estruturas de nossa casa
    E as emoções de nosso pungente coração
    Fica afinal o grande grito
    Volta velho trem , volta trem amigo
    Faz-me voltar ao passado
    Fincando a passagem no presente
    Eu me alegro e choro ao mesmo assim
    Pois, ò tu velho trem de ferro
    Energiza as minhas raízes
    Fortalece meu grito de amor
    VOLTA, VOLTA, VOLTA, TREM AMIGO
    PE. TULA, O POETA DA FERROVIA.  

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