Tradições Juninas.
A Quadrilha veio para o Brasil
junto com os Portugueses e incorporou-se ás nossas Festas Juninas nos séculos
XVIII e XIX. Por serem grandes as movimentações daquele momento folclórico
passaram a imitá-lo adaptando-se, e traduzindo para o Português os nomes de
passos.
A estrutura da quadrilha
Brasileira semelhante à Francesa nas invenções como o casamento matuto ou
caipira, com os personagens padre, juiz, e pais dos noivos, são brejeirices
nossas.
O costume de fazer fogueiras,
adivinhações, vestir roupas matutas, e colorir o ambiente com bandeirinhas, permanece
vivo nos costumes do povo ipuense durante todo mês de junho.
Os pratos típicos são feitos á
base de milho, porque esta é a época da colheita do cereal.
Servem como referencial para
comemorar a data algumas lendas e mitos como; Santo Antônio, São João e São
Pedro, sendo Santo Antônio “O Casamenteiro” Afinal são santos populares em todo
Brasil.
Embora tenha mudado muito, através dos anos
as festas juninas ainda são umas excelentes ocasiões para confraternização
entre as pessoas, com as brincadeiras, e em volta das fogueiras podemos sacralizar
grandes amizades, transformando ligações fraternas em compromissos de
apadrinhamento, fazendo nascerem os “compadres” e “afilhados de fogueira”. As
adivinhações em torno da fogueira, a batata-doce, assada na cinza da fogueira,
o aluá de milho, um copo com água e um ovo cru, era quebrado, para que as
casamenteiras vissem o seu pretendido, a faca na bananeira colocada à tardinha
do dia da fogueira e retirada no dia seguinte pela manhã, naturalmente com o
nome do eleito para o seu coração, tudo isso faz parte dos nossos costumes da
nossa Cultura.
Queremos continuar preservando
a nossa Cultura Popular pelo menos no mês de junho de nossas Santas e Bonitas
Fogueiras.
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