quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

POR QUE NÃO LANCEI “HISTÓRIAS CONTADAS NO ALPENDRE” EM IPU?


         Esta pergunta me foi feita várias vezes. Os convites impressos, os convidados cientes e a festa pronta para sua realização. Mesmo assim, a resposta foi sempre a mesma: porque três dias antes havia falecido a acadêmica fundadora da Academia Ipuense de Letras (AILCA) Conceição Viana.
         O evento seria parte da solenidade da AILCA, dia 16 de janeiro, sexta-feira. Assim sendo, como ipuense que sou e em homenagem a outra ipuense, acadêmica, ex-professora e primeira vereadora mulher de Ipu, achei que não cairia bem realizar um evento festivo logo após seu falecimento, dia 13. Não seria uma atitude sensata.
Ademais, o sentimento de perda estava muito latente; o ambiente fúnebre aflorado ainda e a sensação de falta de consideração e de solidariedade cristã não me permitiram realizar um evento festivo com sabor fúnebre.
Outra oportunidade de lançar este e outros livros terei, mas não terei outra oportunidade para expressar, a seus familiares e aos ipuenses, meu sentimento afetivo por ela na ocasião de sua viagem eterna.
Respeito quem pensa diferente, mas pretendo continuar a pensar assim.

Sebastião Valdemir Mourão


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