sábado, 1 de novembro de 2014

O LOPINHA
Ontem lendo um texto do Professor Melo e nele o Professor falou de alguém da SUCAN.
Isso me fez lembrar do LOPINHA.
O Lopinha morava no Ipú, e trabalhava na Sucam: eram os mata-mosquitos. O Lopinha era líder, casado com D. Chiquinha, fizeram de sua casa uma pensão onde abrigavam os outros guardas que quase sempre moravam em outras cidades e ali ficavam a semana toda, só indo para suas residências nos fins de semana.
Eles também hospedavam estudantes que moravam um pouco distantes e estudavam no Ipú. Entre esses estudantes e hóspede do Lopinha, havia o Sebastião Gonçalves, tio do hoje Juiz Federal em Terezina, Dr Hélio, e que os pais do Sebastião moravam no Santo Onofre, próximo a Ingazeira; os pais do Sebastião: Raimundo Tito e Carmina Camelo, abasteciam a casa do Lopinha de frutas e cerias, em consequência Sebastião era tratado como um filho; tanto isso é verdadeiro que na velhice do Lopinha e D. Chiquinha, o Sebastião os trouxe para morar com ele, onde ficaram até a morte.
O Lopinha tinha uma filha que o Sebastião a tratava como irmã; era a Lourdes. A Lourdes, não havia casado e imaginou que era necessário, aí na feira do Ipú procurou uma cigana para saber se ainda se casaria; a cigana não só falou que ela se casaria, como falou o tipo de homem que seria o seu consorte. Ia casar-se com um homem de boné. Boné ela entendeu como quepe e pensou logo num oficial da marinha; mas como iria encontrá-lo se no Ipú nem tem Mar, e sendo assim não tem marinheiro.
Resolveu dá um empurrãozinho na sorte e ir para o Rio de Janeiro, lá além de marinha, também tem aeronáutica e exercito. A cigana apenas disse de boné e de farda.
No Rio de Janeiro a Lourdes casou-se com o Moisés Craveiro. Não era das forças armada, porém usava farda e boné. Era porteiro de um edifício em Copacabana.
Amadeu Lucinda 31/10/2014

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