quarta-feira, 5 de novembro de 2014


Busquei inspiração para decifrar de onde eu conhecia aquele sorriso…
Seria aquele sorriso uma sonata ao luar apreciada em eras distantes?                   Ou seria a  melodia de alguma harpa esquecida na essência de eras priscas?
Seria aquele sorriso um quadro de Monet que eu vislumbrara no tempo da delicadeza?
Seria aquele sorriso o som tranquilo de um violino? Ou seria um dedilhar sereno de um cravo antigo?
Teria eu conhecido aquele sorriso na transição magnífica do arco-íris logo após a tempestade?
Ou seria aquele sorriso algum verso singelo de alguma poetisa encantada?
Aquele sorriso foi chegando de mansinho como se viesse de algum recanto do infinito. A essência daquele sorriso tinha o ruído das águas do mar e o gosto da poeira das estrelas de um firmamento sublime.
Joia rara de ternura, aquele sorriso vivia no tempo da verdade, distante das ilusões do mundo.

Aquele sorriso foi como um sol depois da tempestade, trazendo cores encantadoras a um jardim de flores tristes.

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