D E P O I M
E N T O II
Todos nós temos mais que um dever. Temos há obrigação
de fazer alguma coisa pelo seu semelhante.
Esse ato de solidariedade e humanismo pode ser
exercido de várias formas, porém, em todas, você se revela, quem é, e também
está cumprindo uma determinação de nosso irmão maior: Jesus Cristo que deu sua
própria vida pelos outros.
Aqui está alguns exemplos de como isso pode acontecer.
Em meus Morrinhos de criança, havia um homem chamado Raimundico; numa época que
o único meio de transportar um morto ao cemitério (e que quase sempre não era
perto) era no muque. Ele ao tomar conhecimento da morte de alguém era o
primeiro a se apresentar para ajudar nessa missão. Tereza Casimiro era uma
anciã que quando algum doente entrava em estado terminal ela deixava sua casa e
seus afazeres e se postava junto à cama ou a rede do enfermo e num ato de
solidariedade extrema dava-lhe amor naquela hora tão difícil. O trabalho do
D’assis Lira em seus programas radiofônicos tem esse mesmo papel: ele une as pessoas
que estão distantes passa informações
aos seus ouvintes de coisas que nunca
saberiam, informa a outros de seus direitos enfim o que ele faz é sabido de
todos.
Eu milito como voluntário junto ao CDH Centro de
Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu, dando minha contribuição na medida
de meus pequenos conhecimentos e pela facilidade que Deus me deu de me
comunicar.
Essa semana
teve duas grandes alegrias nesse sentido.
Primeira: fui convidado pela Dra. Vera Lúcia Amaral da
ALERJ. Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, para encaminhar um
documento e participar de uma reunião na Superintendência do direito do idoso
do governo do estado. Esse fato aconteceu num prédio do estado e no centro do
Rio, na esquina da Avenida Rio Branco com Rua da Ajuda, num auditório com
capacidade para mais de quatrocentas pessoas e no décimo primeiro andar daquele
edifício. Eu reivindicava a volta de duas pessoas que tinham sido tirados de um
trabalho relevantes que faziam num lugar onde estão cadastrados mais de setenta
e dois mil idosos, era uma psicanalista e uma assistente social. Consegui
reverter a situação, graças a Deus. E consegui trazer de volta quase oitenta
assistentes sociais que prestam seus serviços junto as farmácias popular do
Estado do Rio e que na mudança do governo haviam sido demitidas.
A segunda: ao chegar a casa e abrindo o computador
tinha um depoimento de ninguém menos que Dr. José Luís Lira. Zé Luís, como diz
a Luisinha sua mãe; é uma pessoa que todo guaraciabense inteligente deve se orgulhar
desse filho ilustre dessa cidade.
Falar de mim. Além de falta de modéstia é também
deselegante. Porém não vou falar nada, o depoimento é dele é ele que diz o que
pensa desse menino dos Morrinhos, era o menino dos Correios falando do menino
dos Morrinhos, também queriam dizer que não sou nada disso o Dr. Zé Luís é meu
amigo e os amigos vêm qualidades que não temos.
Vou lê o depoimento os juízes serão vocês...
Amadeu Lucinda
15/04/09
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