quarta-feira, 6 de agosto de 2014

FAMÍLIA COELHO
Um pouco da histórica da Família
Realizar um levantamento rigoroso e confiável da história de uma família secular, como é a Família Coelho, é uma tarefa difícil e que não me atreveria, ao menos não neste momento. Contudo, há algumas informações interessantes que podem ser compartilhadas com aqueles que, como eu, disfrutam ao conhecer um pouco mais sobre seu próprio passado e daqueles que lhe antecederam.
Assim, é provável que o sobrenome Coelho provenha de Portugal ou de territórios ocupadas pelos portugueses no passado. Segundo a fonte Genealogia – Famílias das Flores e do Corvo (Açores) os Coelhos são descendentes de D. Soeiro Viegas Coelho, que se diz ter sido o primeiro deste apelido, por tomar a terra de Coneja, embora alguns autores defendam que já o pai tinha este apelido, tirado da quinta da Coelha. De D. Soeiro sabe-se que foi casado com D. Mor Mendes, filha de D. Mem Moniz de Gandarei, o primeiro a entrar em Santarém quando D. Afonso Henriques tomou a vila aos mouros (28). Segundo Diogo das Chagas (29), D. Soeiro Viegas ganhou o apelido na guerra que fazia aos mouros “com segredo e resguardo”, que “parecia ir por minas por debaixo do chão a buscá-los e pelejar com eles e assim disseram a el-rei gabando seus feitos e assaltos, que minava por baixo do chão como coelho”. Nas Flores, o primeiro deste nome terá sido Baltazar Coelho da Costa (30), avô paterno de frei Diogo das Chagas, filho de João Coelho – no manuscrito do “Espelho Cristalino”, com tinta e caligrafia diferente, foi acrescentada uma nota referindo que João Coelho só teve um filho (Bento Coelho, que casou com Inês da Ponte, neta do segundo senador João da Ponte), pelo que, a ser assim, este é que seria o pai de Baltazar Coelho da Costa e dos demais irmãos – e de Catarina Rodrigues da Costa, que se haviam estabelecido na Terceira, vindos de Guimarães. Baltazar Coelho da Costa, que fora casado em primeiras núpcias com Ana Cabeceiras, de quem teve uma só filha, que não deixou descendentes, casou segunda vez nos Altares, com Violante Valadão, fixando-se mais tarde nas Flores, para onde já levou consigo seis filhos, já “homens” mas todos ainda solteiros. A ida de Baltazar Coelho para as Flores é posterior à dos que chegaram com Gomes Dias Rodovalho, por volta de 1504-1505, mas foi já nesta ilha que nasceu o seu filho Mateus Coelho da Costa, pai do padre Inácio Coelho, ali nascido em 1575.
Há também alguns dados sobre outro antepassado importante, Sr. Gonçalo Coelho (Florença, 1451 ou 1454 — Sevilha, 1512) . Foi um navegador português, que estudou em Pisa. Em 1503, a serviço da Coroa portuguesa, que firmou contrato com um grupo de comerciantes desde um ano antes, realizou expedição ao litoral brasileiro. Pouco se sabia em Portugal da cartografia da costa norte brasileira e surgira assim a necessidade de ser despachada para a nova terra uma expedição exploradora que reconhecesse principalmente a parte situada aquém da linha divisória de Tordesilhas, por isso pertencente à coroa portuguesa. As melhores fontes atribuem o comando dessa expedição a Coelho, nauta experiente que trouxe, embarcado, o florentino Amerigo Vespucci, já conhecedor de terras americanas pois navegara com Alonso de Ojeda em viagem castelhana em 1499. Os comerciantes que financiaram a expedição, dentre eles Fernão de Noronha, conseguiram arrendar as terras brasileiras por um período de três anos para exploração do pau-brasil. Em troca, os arrendatários se comprometiam a construir feitorias e pagar, à Coroa, parte do lucro obtido. O arrendamento foi renovado mais duas vezes, em 1505 e em 1513. Como conseqüência do contrato e da expedição de Gonçalo Coelho, o rei D. Manuel I doou, em 1504, a Fernão de Noronha, a primeira capitania hereditária no litoral brasileiro: a ilha de São João da Quaresma, atual Fernando de Noronha, uma capitania do mar.
Fonte: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gon%C3%A7alo_Coelho
Por outra parte, Duarte Coelho foi o primeiro donatário da Capitania Hereditária de Pernambuco, e fundador de Olinda. Nasceu em Miragaia, talvez em 1485, e morreu em Portugal em 7 de agosto de 1554. Foi fidalgo, militar e administrador. Era filho bastardo na antiga família dos Coelhos, da nobreza agrária do Entre-Douro e Minho. Sem ter um lar organizado, teria sido criado por uma tia materna que era prioresa do Mosteiro de Vila Nova de Gaia. Seu pai era Gonçalo Coelho, escrivão da Fazenda Real e comandante da expedição portuguesa que partiu para o Brasil em 1503, na qual Duarte o acompanhou. Sua mãe era Catarina Ana Duarte, uma plebéia. Em 1506, seguiu para a Índia na armada de D. Fernando Coutinho. Entre 1516 e 1517 foi embaixador no Sião e visitou a China; em 1521 construiu a igreja de Nossa Senhora do Oiteiro em Málaca; retornou a Portugal em 1527. Em 1531 foi de novo enviado à Índia. Em 1532, recebeu o comando da frota encarregada de afastar os franceses do litoral brasileiro. Pelos seus serviços ele recebeu, em 10 de março de 1534, a doação de 60 léguas de costa no Brasil, nos actuais estados de Pernambuco e Alagoas que formavam a maior das capitanias hereditárias, a Capitania de Pernambuco, ou Nova Lusitânia.[carece de fontes?]. Chegando à Feitoria de Pernambuco em 9 de março de 1535, vinha acompanhado da mulher, Dona Brites de Albuquerque, do cunhado Jerônimo de Albuquerque, e alentada parentela, além de famílias do norte de Portugal. Vinham tentar a sorte no desenvolvimento da agroindústria canavieira. A história diz que desembarcou às margens do Canal de Santa Cruz, onde havia um núcleo de povoamento no Porto dos Marcos. Avançou até a foz do rio Igaraçu onde fundou a povoação do mesmo nome e travou lutas com os índios. Construiu a Igreja dos Santos Cosme e Damião, a primeira do Brasil, dando a administração da povoação a Afonso Gonçalves, e seguiu para o sul. Com ajuda de Vasco Fernandes Lucena, que ali vivia com os tabajaras, em 1537 elevou à categoria de vila a povoação de Olinda, que apareceu em 1535 no local da aldeia indígena de Marim dos Caetés. A beleza do local era grande, sobretudo do alto, com ampla visão do oceano. Diz a lenda que o donatário teria exclamado: “Ó linda situação para fundar uma vila!”. Mas, na verdade, Dom Duarte deu esse nome às sete colinas de frente para o mar pois estava lendo o romance Amadis de Gaula, cuja heroína tinha o nome de Olinda. A povoação foi elevada a vila, recebendo este nome, aos 12 de março de 1537. A tribo Marim dos caetés era a mais belicosa da região, por este motivo Duarte Coelho aliou-se a eles. Escravizou no seu lugar as tribos da região de Sergipe. Conseguiu consolidar a capitania, cultivando cana-de-açúcar, instalando os primeiros engenhos de açúcar,tabaco e algodão . Muitas foram às lutas entre os índios, Duarte Coelho e os colonos. Após a união de seu cunhado Jerônimo de Albuquerque com a filha do cacique dos tabajaras, batizada Maria do Espírito Santo, os índios se aquietaram. Conseguida paz, restou a preocupação com os franceses, o que levou Duarte Coelho a enviar embarcações ao longo da costa e dar início ao desbravamento do rio São Francisco.  Coube-lhe a implantação, de forma sistemática, das bases da indústria do açúcar. Para isso trazia novas técnicas de fabrico do produto, pois o acompanhavam mestres especializados da ilha da Madeira. E, sobretudo, garantira capital judeu e protestante neerlandes oriundo do tráfico de escravos para o financiamento do empreendimento. Bom organizador, procurou fixar os colonos criando engenhos, importando negros da Guiné, dominando as tribos rebeldes e protegendo as amigas. Sob a sua orientação Pernambuco prosperou economicamente, com base em famílias burguesas e da pequena nobreza no Norte de Portugal. Retornou doente a Portugal, deixando o mando a sua mulher Dona Brites. Havia gerido sua capitania durante quase 20 anos e a capitania ainda enfrentaria dificuldades, sérios conflitos com os índios, e muitas lutas. Os índios que não morriam eram escravizados. Desde 1549, o Brasil era administrado por um Governador-Geral. Os donatários passaram a prestar-lhe contas, como representante do Rei. A sede do Governo-Geral era Salvador, na Bahia. Em 24 de novembro de 1550, porém, Duarte Coelho foi isentado da jurisdição do primeiro Governador-Geral Tomé de Sousa. Sucederam-no seus dois filhos Duarte Coelho de Albuquerque e Jorge de Albuquerque Coelho como, respectivamente, o segundo e o terceiro donatários da capitania. O quarto e último donatário será Mathias de Albuquerque, filho de Jorge.
Fonte:  
http://pt.wikipedia.org/wiki/Duarte_Coelho_Pereira
 Seguiremos buscando mais informação…
Etimologia do substantivo Coelho
Segundo informações coletadas da wikipedia (versão português) o coelho (Oryctolagus cuniculus) é um mamífero lagomorfo, da família dos Leporídeos, que existe no estado selvagem, havendo também muitas subespécies domesticadas em quase todo o planeta. Útil as pessoas pela sua carne, usada como alimento, e pela pele, usada para confeccionar vestuário. Há uma crendice popular que reza ser o pé de coelho um amuleto de boa sorte. Hoje em dia é também frequente as pessoas criarem coelhos como animais de estimação.
O coelho é um animal presente na cultura popular como símbolo de fertilidade associado a Páscoa. Entre as outras manifestações culturais do animal:
· O personagem Bugs Bunny, no Brasil conhecido como Pernalonga
· O Coelho Branco de Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll
· Logotipo da revista Playboy
· O monstro de Caer Bannog do filme Monty Python e a Cruzada do Santo Graal era um coelho assassino
O coelho é ainda um dos signos da astrologia chinesa.
Mais informação
CARVALHO, Abimael Clementino de – Família Coelho Rodrigues.
GENEA PORTUGAL – Site da Genealogia Portuguesa – Luis Amaral –
http://genealogia.sapo.pt/home/
CURCIO, Umbelina Leônidas e SESSEGOLO, Flávia Curcio – Família Coelho. Porto Alegre. RS: Arquivo em PDF, 2005, 2ª Edição. 248p.
Genealogia da Família Coelho da Silva – Bibliografia genealógica

Álbum de fotos
Família Coelho – Década de 1970 – Parte I
Família Coelho – Década de 1970 – Parte II

Árvore Genealógica (Arquivo em PDF)
Outros Coelhos (OUTROS COELHOS 25-1-2010)


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