FAMÍLIA COELHO
Um pouco da histórica da Família
Realizar um
levantamento rigoroso e confiável da história de uma família secular, como é a
Família Coelho, é uma tarefa difícil e que não me atreveria, ao menos não neste
momento. Contudo, há algumas informações interessantes que podem ser
compartilhadas com aqueles que, como eu, disfrutam ao conhecer um pouco mais
sobre seu próprio passado e daqueles que lhe antecederam.
Assim, é provável
que o sobrenome Coelho provenha de Portugal ou de territórios ocupadas pelos
portugueses no passado. Segundo a fonte Genealogia – Famílias das Flores e do
Corvo (Açores) os Coelhos são descendentes de D. Soeiro Viegas Coelho, que se
diz ter sido o primeiro deste apelido, por tomar a terra de Coneja, embora
alguns autores defendam que já o pai tinha este apelido, tirado da quinta da
Coelha. De D. Soeiro sabe-se que foi casado com D. Mor Mendes, filha de D. Mem
Moniz de Gandarei, o primeiro a entrar em Santarém quando D. Afonso Henriques
tomou a vila aos mouros (28). Segundo Diogo das Chagas (29), D. Soeiro Viegas
ganhou o apelido na guerra que fazia aos mouros “com segredo e resguardo”, que
“parecia ir por minas por debaixo do chão a buscá-los e pelejar com eles e
assim disseram a el-rei gabando seus feitos e assaltos, que minava por baixo do
chão como coelho”. Nas Flores, o primeiro deste nome terá sido Baltazar Coelho
da Costa (30), avô paterno de frei Diogo das Chagas, filho de João Coelho – no
manuscrito do “Espelho Cristalino”, com tinta e caligrafia diferente, foi
acrescentada uma nota referindo que João Coelho só teve um filho (Bento Coelho,
que casou com Inês da Ponte, neta do segundo senador João da Ponte), pelo que,
a ser assim, este é que seria o pai de Baltazar Coelho da Costa e dos demais
irmãos – e de Catarina Rodrigues da Costa, que se haviam estabelecido na
Terceira, vindos de Guimarães. Baltazar Coelho da Costa, que fora casado em
primeiras núpcias com Ana Cabeceiras, de quem teve uma só filha, que não deixou
descendentes, casou segunda vez nos Altares, com Violante Valadão, fixando-se
mais tarde nas Flores, para onde já levou consigo seis filhos, já “homens” mas
todos ainda solteiros. A ida de Baltazar Coelho para as Flores é posterior à
dos que chegaram com Gomes Dias Rodovalho, por volta de 1504-1505, mas foi já
nesta ilha que nasceu o seu filho Mateus Coelho da Costa, pai do padre Inácio
Coelho, ali nascido em 1575.
Há também alguns dados sobre outro antepassado importante, Sr. Gonçalo
Coelho (Florença, 1451 ou 1454 — Sevilha, 1512) . Foi um navegador português,
que estudou em Pisa. Em 1503, a serviço da Coroa portuguesa, que firmou
contrato com um grupo de comerciantes desde um ano antes, realizou expedição ao
litoral brasileiro. Pouco se sabia em Portugal da cartografia da costa norte
brasileira e surgira assim a necessidade de ser despachada para a nova terra
uma expedição exploradora que reconhecesse principalmente a parte situada aquém
da linha divisória de Tordesilhas, por isso pertencente à coroa portuguesa. As
melhores fontes atribuem o comando dessa expedição a Coelho, nauta experiente
que trouxe, embarcado, o florentino Amerigo Vespucci, já conhecedor de terras
americanas pois navegara com Alonso de Ojeda em viagem castelhana em 1499. Os
comerciantes que financiaram a expedição, dentre eles Fernão de Noronha,
conseguiram arrendar as terras brasileiras por um período de três anos para
exploração do pau-brasil. Em troca, os arrendatários se comprometiam a
construir feitorias e pagar, à Coroa, parte do lucro obtido. O arrendamento foi
renovado mais duas vezes, em 1505 e em 1513. Como conseqüência do contrato e da
expedição de Gonçalo Coelho, o rei D. Manuel I doou, em 1504, a Fernão de
Noronha, a primeira capitania hereditária no litoral brasileiro: a ilha de São
João da Quaresma, atual Fernando de Noronha, uma capitania do mar.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gon%C3%A7alo_Coelho
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gon%C3%A7alo_Coelho
Por outra parte, Duarte Coelho foi o primeiro donatário da Capitania
Hereditária de Pernambuco, e fundador de Olinda. Nasceu em Miragaia, talvez em
1485, e morreu em Portugal em 7 de agosto de 1554. Foi fidalgo, militar e
administrador. Era filho bastardo na antiga família dos Coelhos, da nobreza
agrária do Entre-Douro e Minho. Sem ter um lar organizado, teria sido criado
por uma tia materna que era prioresa do Mosteiro de Vila Nova de Gaia. Seu pai
era Gonçalo Coelho, escrivão da Fazenda Real e comandante da expedição
portuguesa que partiu para o Brasil em 1503, na qual Duarte o acompanhou. Sua
mãe era Catarina Ana Duarte, uma plebéia. Em 1506, seguiu para a Índia na
armada de D. Fernando Coutinho. Entre 1516 e 1517 foi embaixador no Sião e
visitou a China; em 1521 construiu a igreja de Nossa Senhora do Oiteiro em
Málaca; retornou a Portugal em 1527. Em 1531 foi de novo enviado à Índia. Em
1532, recebeu o comando da frota encarregada de afastar os franceses do litoral
brasileiro. Pelos seus serviços ele recebeu, em 10 de março de 1534, a doação
de 60 léguas de costa no Brasil, nos actuais estados de Pernambuco e Alagoas
que formavam a maior das capitanias hereditárias, a Capitania de Pernambuco, ou
Nova Lusitânia.[carece de fontes?]. Chegando à Feitoria de Pernambuco em 9 de
março de 1535, vinha acompanhado da mulher, Dona Brites de Albuquerque, do
cunhado Jerônimo de Albuquerque, e alentada parentela, além de famílias do
norte de Portugal. Vinham tentar a sorte no desenvolvimento da agroindústria
canavieira. A história diz que desembarcou às margens do Canal de Santa Cruz,
onde havia um núcleo de povoamento no Porto dos Marcos. Avançou até a foz do
rio Igaraçu onde fundou a povoação do mesmo nome e travou lutas com os índios.
Construiu a Igreja dos Santos Cosme e Damião, a primeira do Brasil, dando a
administração da povoação a Afonso Gonçalves, e seguiu para o sul. Com ajuda de
Vasco Fernandes Lucena, que ali vivia com os tabajaras, em 1537 elevou à
categoria de vila a povoação de Olinda, que apareceu em 1535 no local da aldeia
indígena de Marim dos Caetés. A beleza do local era grande, sobretudo do alto,
com ampla visão do oceano. Diz a lenda que o donatário teria exclamado: “Ó
linda situação para fundar uma vila!”. Mas, na verdade, Dom Duarte deu esse
nome às sete colinas de frente para o mar pois estava lendo o romance Amadis de
Gaula, cuja heroína tinha o nome de Olinda. A povoação foi elevada a vila,
recebendo este nome, aos 12 de março de 1537. A tribo Marim dos caetés era a
mais belicosa da região, por este motivo Duarte Coelho aliou-se a eles.
Escravizou no seu lugar as tribos da região de Sergipe. Conseguiu consolidar a
capitania, cultivando cana-de-açúcar, instalando os primeiros engenhos de
açúcar,tabaco e algodão . Muitas foram às lutas entre os índios, Duarte Coelho
e os colonos. Após a união de seu cunhado Jerônimo de Albuquerque com a filha
do cacique dos tabajaras, batizada Maria do Espírito Santo, os índios se
aquietaram. Conseguida paz, restou a preocupação com os franceses, o que levou
Duarte Coelho a enviar embarcações ao longo da costa e dar início ao
desbravamento do rio São Francisco. Coube-lhe a implantação, de forma
sistemática, das bases da indústria do açúcar. Para isso trazia novas técnicas
de fabrico do produto, pois o acompanhavam mestres especializados da ilha da
Madeira. E, sobretudo, garantira capital judeu e protestante neerlandes oriundo
do tráfico de escravos para o financiamento do empreendimento. Bom organizador,
procurou fixar os colonos criando engenhos, importando negros da Guiné,
dominando as tribos rebeldes e protegendo as amigas. Sob a sua orientação
Pernambuco prosperou economicamente, com base em famílias burguesas e da
pequena nobreza no Norte de Portugal. Retornou doente a Portugal, deixando o
mando a sua mulher Dona Brites. Havia gerido sua capitania durante quase 20
anos e a capitania ainda enfrentaria dificuldades, sérios conflitos com os
índios, e muitas lutas. Os índios que não morriam eram escravizados. Desde
1549, o Brasil era administrado por um Governador-Geral. Os donatários passaram
a prestar-lhe contas, como representante do Rei. A sede do Governo-Geral era
Salvador, na Bahia. Em 24 de novembro de 1550, porém, Duarte Coelho foi
isentado da jurisdição do primeiro Governador-Geral Tomé de Sousa. Sucederam-no
seus dois filhos Duarte Coelho de Albuquerque e Jorge de Albuquerque Coelho
como, respectivamente, o segundo e o terceiro donatários da capitania. O quarto
e último donatário será Mathias de Albuquerque, filho de Jorge.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Duarte_Coelho_Pereira
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Duarte_Coelho_Pereira
Seguiremos
buscando mais informação…
Etimologia do
substantivo Coelho
Segundo informações coletadas da wikipedia (versão português) o coelho
(Oryctolagus cuniculus) é um mamífero lagomorfo, da família dos Leporídeos, que
existe no estado selvagem, havendo também muitas subespécies domesticadas em
quase todo o planeta. Útil as pessoas pela sua carne, usada como alimento, e
pela pele, usada para confeccionar vestuário. Há uma crendice popular que reza
ser o pé de coelho um amuleto de boa sorte. Hoje em dia é também frequente as
pessoas criarem coelhos como animais de estimação.
O coelho é um
animal presente na cultura popular como símbolo de fertilidade associado a
Páscoa. Entre as outras manifestações culturais do animal:
· O personagem Bugs Bunny, no Brasil conhecido como Pernalonga
· O Coelho Branco de Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll
· Logotipo da revista Playboy
· O monstro de Caer Bannog do filme Monty Python e a Cruzada do Santo Graal era um coelho assassino
· O Coelho Branco de Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll
· Logotipo da revista Playboy
· O monstro de Caer Bannog do filme Monty Python e a Cruzada do Santo Graal era um coelho assassino
O coelho é ainda um
dos signos da astrologia chinesa.
Mais informação
CARVALHO, Abimael Clementino de – Família Coelho Rodrigues.
GENEA PORTUGAL – Site da Genealogia Portuguesa – Luis Amaral –http://genealogia.sapo.pt/home/
CURCIO, Umbelina Leônidas e SESSEGOLO, Flávia Curcio – Família Coelho. Porto Alegre. RS: Arquivo em PDF, 2005, 2ª Edição. 248p.
Genealogia da Família Coelho da Silva – Bibliografia genealógica
CARVALHO, Abimael Clementino de – Família Coelho Rodrigues.
GENEA PORTUGAL – Site da Genealogia Portuguesa – Luis Amaral –http://genealogia.sapo.pt/home/
CURCIO, Umbelina Leônidas e SESSEGOLO, Flávia Curcio – Família Coelho. Porto Alegre. RS: Arquivo em PDF, 2005, 2ª Edição. 248p.
Genealogia da Família Coelho da Silva – Bibliografia genealógica
Álbum de fotos
Família Coelho – Década de 1970 –
Parte I
Família Coelho – Década de 1970 –
Parte II
Árvore Genealógica
(Arquivo em PDF)
Outros Coelhos (OUTROS COELHOS 25-1-2010)
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