- Despenha-se da altiva Ibiapaba,Vomitando enxurrada pela boca
- Revolta, em convulsão, a água desaba.
- De noite a dentro, ela estrondeia e espouca,
- Ruidosa, para o Ipu leva o ipuçaba…
- - Amanhece. Seu noivo - o sol-lhe touca
- Com diadema de luz que a fúria acaba.
- Desperta em lânguido espreguiçamento
- Noiva faceira - sensual se amanha,
- De cristais rebrilhando em fragmento,
- Beijando-a o sol em vibração tamanha!
- E o branco véu se esvoaça solto ao vento
- "Como um trapo de gaze da Bretanha".
sábado, 23 de agosto de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário