Chico
Anastácio era Marchante, Agropecuarista muito conhecido na cidade. Gostava
de plantar, fazer roçado e etc. Certa vez se encontrava com um grupo de
trabalhadores em um de seus roçados quando foi indagado por um deles. Seu Chico
que horas são? Ele respondeu, faltam CINCO GARRANCHOS PARA UM FECHO, o pobre
trabalhador não entende nada e volta a perguntar, e ele diz, MEU FILHO O PAU TA
TORANDO. O velho Anastácio usava um relógio marca ROSCOFE e não sabia nada de
horas. O mesmo Chico Anastácio, certa vez se achando doente foi se consultar e
o médico disse-lhe: você não tem nada basta que
REPOUSE. Ele saiu. E chegando no balcão da Farmácia que era a do Sr.
Edgard Corrêa perguntou ao Chico do Padre que atendia no momento. Quanto custa
um VIDRO DE REPOUSO? O Chico lhe explica mais uma vez o que era o repouso.
Manoel
Horácio (ou Manoel Afrouxa) era Barbeiro e Relojoeiro,
andava com uma bolsa, e onde se encontrasse e que solicitado fosse prestava os
seus serviços. Tinha sempre palavras repentinas quando indagado. Costumava
dizer com a Avenida Tomás Corrêa, as “moças pisam e não arreia”, com a Avenida
Iracema, “jardim cururu batom marreca garça, um beijo e um abraço achando
graça” e ainda mais ao se referir a uma certa Freira da cidade dizia: “Marina
toma Café Aspirina” e assim por diante. Gostava realmente de versejar
principalmente com as coisas das ruas e praças, mexia também com as “moiçolas”,
vejam que versos:
As mocinhas do Ipu,
Canelinha de socó
Por cima cambraia fina
Por baixo molambo só.
As mocinhas do Ipu
São sirigaitas e faceiras
Por cima cambraia fina
Por baixo molambeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário