C I N E M A
Certa vez nos foi dado como tema, cinema. Foi-nos sugerido que relatássemos ás lembranças do cinema de nossa infância. O que ele representara em nossa formação.
Adoro a um bom filme; curto de montão. No entanto, o que nos foi pedido era para falarmos de: “Lembranças de Meu Tempo” de onde se supõe que, devemos falar de coisas de nossa infância. E se o assunto era cinema, entende-se que devemos falar o que o cinema representou na infância de cada um de nós.
Pois bem; muitas vezes eu me acho um estranho no meio deles. São mundos diferentes os em que vivemos nossas infâncias. Eu venho daquele mundo que já falei tantas vezes para vocês. De uma cultura muito rica. Entretanto, muito diferente do mundo em que vocês viveram suas infâncias. Portanto, na minha tive muito lazer, muitos divertimentos que vocês jamais ouviram falar si quer. Mas, o cinema não! Esse não fez parte.
As cidades pequenas do interior do nordeste, não tinham cinemas. A cidade média e, que tinha salas de projeções mais próximas da minha, era Sobral e ficava a trinta léguas de distância. – 180 cento e oitenta quilômetros – Considerando-se as conduções da época, era inatingível para uma criança.
Aproveitando-se dessa deficiência, alguns espertinhos compravam velhos projetores com defeitos e filmes mudos e com suas fitas quebradas e saíam de cidade em cidades, de vila em vilas e até mesmo nas fazendas passando esses filmes. As fitas quebravam-se a todo o momento, mais o povo gostava, não havia outro para comparar aquele era o melhor.
Lá mesmo nos “Morrinhos” que eu tanto tenho falado para vocês; um proprietário e pai de família resolveram em um momento de desespero, numa crise provocada por uma seca, vender sua propriedade e mudar-se para Pedro II, cidade do visinho estado do Piauí.
De posse do dinheiro da venda, um genro seu, teve a infeliz idéia de comprar um projetor e que vinha acompanhada de uma vitrola a corda. E com isso imaginou ele, que ficaria rico.
A estréia do novo empreendimento foi na casa do sogro e financiador de tudo. O salão estava cheio, o pessoal sentado em cadeiras e velhos bancos de madeira, bem próprios da região e da época. Aquele negócio estava fadado ao fracasso. Mas, eu estava lá naquela noite.
Eu tinha entre dois e três anos de idade; reconheço que tenho uma memória privilegiada, pois apesar da idade citada, me lembro de alguns fatos acontecidos naquela noite: eu tinha uma irmã do primeiro casamento de minha mãe. Era uma jovem muito bonita e amiga de uma moça daquela casa que após se casarem se tornaram comadres. As duas me colocaram sobre a mesa que, na qual estava, ou devia está também o projetor; eu sentado na mesa disputando o espaço com o velho projetor, isso prova como eu era pequeno.
O filme era mudo, no intervalo ou quando a fita quebrava, a vitrola de corda entrava em ação. O arquivo fonográfico constava apenas de um disco de 78 RM, e que tinha apenas uma música de cada lado, lado A, “O bentivi” lado B, “Jogaram pó de mico no salão”. Também me lembro de uma sena daquele filme: era sena de uma vaquejada, vaqueiros, bois, cavalos correndo pelas caatingas; o público ia ao delírio.
Tempos depois, vieram outras companhias mais bem estruturadas, trazia geradores, aparelhos de som e outros suportes, também a grande novidade do momento: “o cinema falado.” Um dia chegou aos Morrinhos, uma dessas companhias, se instalou na casa da D. Fransquinha Antonina; era uma viúva considerada rica, e era se considerarmos o padrão de vida do povo do lugar.
Foi preparado o velho casarão para o evento. Colocaram o gerador junto ao curral do gado, fizeram instalações elétricas em toda a casa, principalmente no alpendre onde colocaram dezenas de bicos de luz, ficou um clarão que dava gosto de se ver. Em um velho jacarandá existente no terreno e próximo da casa, colocaram um alto-falante enorme e que tocava músicas lindas, no silêncio daquelas noites enluaradas dos Morrinhos, ouvia-se de qualquer lugar. As famílias foram convidadas, inclusive a minha. Sou obrigado mais uma vez dizer da pobreza do povo daquele lugar inclusive minha família. Meu pai amava sua família – enorme – não tinha dinheiro para pagar ingresso de toda aquela gente, também não podia deixar de atender o convite da vizinha. Foi apenas com minha irmâ. Ficando assim os demais limitados á ouvirem de nossa casa a “Patativa do Norte” Augusto Calheiro cantar “Senhor da Floresta.”
Quando eu cheguei aqui no Rio de Janeiro, foi na época em que os “Estúdios Cinematográficos, Atlântida.” Estava em pleno apogeu. Suas chanchadas eram um sucesso. Muitas vezes chamadas de pornô-chanchadas, apenas porque algumas vedetes mostravam suas pernas. Coitados! Si quer, eles imaginavam o que estava por vir em se tratando de pornô. Eram comédias engraçadas, ingênuas e até inocentes. Eu mesmo não perdia um lançamento. O elenca era composto por astros e estrelas de primeira grandeza, citarei alguns nomes apenas para vocês terem uma idéia: Anquito, Oscarito, Grande Otelo, Zé Trindade, Shill Farney, José Leugóy, Ivan Cury, Eliana, Sônia Mamede, Dercy Gonçalves, Adelaide Kioso, Virginia Lane, Renata Fronze, Emilinha Borba, Marlene, Ângela Maria, Irmãs Batistas, Darlene Gloria e tantos outros. Todas ás semanas tinha lançamento.
Os filmes americanos naquela época não tinham vez, “HOLLYWOOD” não estava com nada. A não ser quando a estrela era: Marylin Monroe. Aí todos queriam vê-la atravessar aquele túnel de vento; porém, ela protegia a saia e a galera ia ao delírio.
Esses filmes estrangeiros não eram dublados, eram apenas legendados e, senda assim, aquelas pessoas de pouca escolaridade coma eu, ou via a sena ou lia, não dava. O cinema mexicano tinha seu astro maior: O Cantínfalo, suas calças quase caindo e com comédias de grande sabedoria. O cinema italiano apresentava na época suas Divas: Gina Lolobrígida, Sofia Loren, Claudia Cardilália e outras. O cinema francês sua estrela maior era Brigite Bardo. Para essa o carnaval a homenageou com uma marchinha que dizia: “Brigite Bardô, Bardô. Brigite beijou beijou. Lá dentro do cinema todo mundo se agitou. BB, BB, porque é que os homens gostam tanto de você? Será o...? Será o...? Você que é boa e que é mulher, me diga então o que é.”
Essas estrelas, assim como as nacionais, eram um colírio para os olhos, um deleite para a alma e um devaneio para a mente.
Havia ainda muito preconceito com o cinema nacional. Apesar de naquela época alguns filmes nosso já terem alcançado lugar de destaque no cinema mundial, “O Pagador de Promessa” recebera a palma de ouro em Canes; outros que também se destacaram na época foram “O Cangaceiro”, “A Terra em Tranze”, “Manhã de Carnaval”, “Os Cafajestes” e outros.
Todos esses filmes que tiveram destaque tinham uma coisa comum, e que como nordestino que sou; muito me entristecia; é que seus autores exploravam a miséria do nordeste e o sofrimento de seu povo, não de uma maneira construtiva, mas sim em benefício próprio. Graças a Deus os governantes olharam para o valor daquela gente, deram-lhes condições, eles cresceram nos dando orgulhos de sermos nordestinos. Todas as vezes que alguém levantou essa bandeira se deu bem. Os gangaceiros do nordeste eram marginais, eram homens que viviam as margens das leis. No entanto, não eram bandidos. Eram sim, pessoas oprimidas, pobres, descriminados, injustiçados e explorados pelos coronéis e políticos da região. A maioria se submetia as agruras, porém, alguns rebeldes sem esperança de dia as coisas melhorarem e em desespero de causa, também não tendo mais nada á perder, entravam para o cangaço mesmo sabendo que era caminho sem volta. Eles tinham uma vida de grande sofrimento, não tinham casas, viviam ao relento, sobre o sol e a chuva, escondidos em cavernas e em fugas constantes. Foi graças a coragem ou a ignorância desses homens que tudo aquilo mudou e o grande mal que os oprimiam foi extinto mesmo com o preço de muitas vidas, principalmente deles que foram exterminados. Porém é fato que tudo tem um preço. Para termos nossa independência a cabeça do Tiradentes teve que rolar, para que a escravidão se acabasse, Zumbi dos Palmares teve que dá sua vida e de muitos seus irmãos. Cada um luta de um jeito, uns brigam, outros deixam ser imolados por uma causa. Nós, o povo nordestino tem uma dívida de gratidão muito grande para com esses bandoleiros. Devemos sempre refletir porque as coisas acontecem, todas as vezes que ignoramos os motivos, nos damos mal.
Uma vez me disseram que a cidade de Serra Talhada, em Pernambuco havia erigido uma estátua á Lampião, o cangaceiro que aterrorizou o nordeste. Fiquei revoltado. Como homenagear esse marginal que envergonhou nosso povo, honrado e ordeiro? Hoje já não penso assim; ninguém nasce bandido. Somos moldados pelo meio em que vivemos, jogamos com as cartas que a sociedade nos oferece.
Mas, o tema é cinema. O cinema também é forma de comunicação, quantos recados já foram dados através da tela. Ao assistir “O Cangaceiro” “O Pagador de Promessa” “Vidas Secas” e outros. Reflita.
Do livro: “Fragmentos de Uma Oficina Acadêmica”
De Amadeu Lucinda.
Certa vez nos foi dado como tema, cinema. Foi-nos sugerido que relatássemos ás lembranças do cinema de nossa infância. O que ele representara em nossa formação.
Adoro a um bom filme; curto de montão. No entanto, o que nos foi pedido era para falarmos de: “Lembranças de Meu Tempo” de onde se supõe que, devemos falar de coisas de nossa infância. E se o assunto era cinema, entende-se que devemos falar o que o cinema representou na infância de cada um de nós.
Pois bem; muitas vezes eu me acho um estranho no meio deles. São mundos diferentes os em que vivemos nossas infâncias. Eu venho daquele mundo que já falei tantas vezes para vocês. De uma cultura muito rica. Entretanto, muito diferente do mundo em que vocês viveram suas infâncias. Portanto, na minha tive muito lazer, muitos divertimentos que vocês jamais ouviram falar si quer. Mas, o cinema não! Esse não fez parte.
As cidades pequenas do interior do nordeste, não tinham cinemas. A cidade média e, que tinha salas de projeções mais próximas da minha, era Sobral e ficava a trinta léguas de distância. – 180 cento e oitenta quilômetros – Considerando-se as conduções da época, era inatingível para uma criança.
Aproveitando-se dessa deficiência, alguns espertinhos compravam velhos projetores com defeitos e filmes mudos e com suas fitas quebradas e saíam de cidade em cidades, de vila em vilas e até mesmo nas fazendas passando esses filmes. As fitas quebravam-se a todo o momento, mais o povo gostava, não havia outro para comparar aquele era o melhor.
Lá mesmo nos “Morrinhos” que eu tanto tenho falado para vocês; um proprietário e pai de família resolveram em um momento de desespero, numa crise provocada por uma seca, vender sua propriedade e mudar-se para Pedro II, cidade do visinho estado do Piauí.
De posse do dinheiro da venda, um genro seu, teve a infeliz idéia de comprar um projetor e que vinha acompanhada de uma vitrola a corda. E com isso imaginou ele, que ficaria rico.
A estréia do novo empreendimento foi na casa do sogro e financiador de tudo. O salão estava cheio, o pessoal sentado em cadeiras e velhos bancos de madeira, bem próprios da região e da época. Aquele negócio estava fadado ao fracasso. Mas, eu estava lá naquela noite.
Eu tinha entre dois e três anos de idade; reconheço que tenho uma memória privilegiada, pois apesar da idade citada, me lembro de alguns fatos acontecidos naquela noite: eu tinha uma irmã do primeiro casamento de minha mãe. Era uma jovem muito bonita e amiga de uma moça daquela casa que após se casarem se tornaram comadres. As duas me colocaram sobre a mesa que, na qual estava, ou devia está também o projetor; eu sentado na mesa disputando o espaço com o velho projetor, isso prova como eu era pequeno.
O filme era mudo, no intervalo ou quando a fita quebrava, a vitrola de corda entrava em ação. O arquivo fonográfico constava apenas de um disco de 78 RM, e que tinha apenas uma música de cada lado, lado A, “O bentivi” lado B, “Jogaram pó de mico no salão”. Também me lembro de uma sena daquele filme: era sena de uma vaquejada, vaqueiros, bois, cavalos correndo pelas caatingas; o público ia ao delírio.
Tempos depois, vieram outras companhias mais bem estruturadas, trazia geradores, aparelhos de som e outros suportes, também a grande novidade do momento: “o cinema falado.” Um dia chegou aos Morrinhos, uma dessas companhias, se instalou na casa da D. Fransquinha Antonina; era uma viúva considerada rica, e era se considerarmos o padrão de vida do povo do lugar.
Foi preparado o velho casarão para o evento. Colocaram o gerador junto ao curral do gado, fizeram instalações elétricas em toda a casa, principalmente no alpendre onde colocaram dezenas de bicos de luz, ficou um clarão que dava gosto de se ver. Em um velho jacarandá existente no terreno e próximo da casa, colocaram um alto-falante enorme e que tocava músicas lindas, no silêncio daquelas noites enluaradas dos Morrinhos, ouvia-se de qualquer lugar. As famílias foram convidadas, inclusive a minha. Sou obrigado mais uma vez dizer da pobreza do povo daquele lugar inclusive minha família. Meu pai amava sua família – enorme – não tinha dinheiro para pagar ingresso de toda aquela gente, também não podia deixar de atender o convite da vizinha. Foi apenas com minha irmâ. Ficando assim os demais limitados á ouvirem de nossa casa a “Patativa do Norte” Augusto Calheiro cantar “Senhor da Floresta.”
Quando eu cheguei aqui no Rio de Janeiro, foi na época em que os “Estúdios Cinematográficos, Atlântida.” Estava em pleno apogeu. Suas chanchadas eram um sucesso. Muitas vezes chamadas de pornô-chanchadas, apenas porque algumas vedetes mostravam suas pernas. Coitados! Si quer, eles imaginavam o que estava por vir em se tratando de pornô. Eram comédias engraçadas, ingênuas e até inocentes. Eu mesmo não perdia um lançamento. O elenca era composto por astros e estrelas de primeira grandeza, citarei alguns nomes apenas para vocês terem uma idéia: Anquito, Oscarito, Grande Otelo, Zé Trindade, Shill Farney, José Leugóy, Ivan Cury, Eliana, Sônia Mamede, Dercy Gonçalves, Adelaide Kioso, Virginia Lane, Renata Fronze, Emilinha Borba, Marlene, Ângela Maria, Irmãs Batistas, Darlene Gloria e tantos outros. Todas ás semanas tinha lançamento.
Os filmes americanos naquela época não tinham vez, “HOLLYWOOD” não estava com nada. A não ser quando a estrela era: Marylin Monroe. Aí todos queriam vê-la atravessar aquele túnel de vento; porém, ela protegia a saia e a galera ia ao delírio.
Esses filmes estrangeiros não eram dublados, eram apenas legendados e, senda assim, aquelas pessoas de pouca escolaridade coma eu, ou via a sena ou lia, não dava. O cinema mexicano tinha seu astro maior: O Cantínfalo, suas calças quase caindo e com comédias de grande sabedoria. O cinema italiano apresentava na época suas Divas: Gina Lolobrígida, Sofia Loren, Claudia Cardilália e outras. O cinema francês sua estrela maior era Brigite Bardo. Para essa o carnaval a homenageou com uma marchinha que dizia: “Brigite Bardô, Bardô. Brigite beijou beijou. Lá dentro do cinema todo mundo se agitou. BB, BB, porque é que os homens gostam tanto de você? Será o...? Será o...? Você que é boa e que é mulher, me diga então o que é.”
Essas estrelas, assim como as nacionais, eram um colírio para os olhos, um deleite para a alma e um devaneio para a mente.
Havia ainda muito preconceito com o cinema nacional. Apesar de naquela época alguns filmes nosso já terem alcançado lugar de destaque no cinema mundial, “O Pagador de Promessa” recebera a palma de ouro em Canes; outros que também se destacaram na época foram “O Cangaceiro”, “A Terra em Tranze”, “Manhã de Carnaval”, “Os Cafajestes” e outros.
Todos esses filmes que tiveram destaque tinham uma coisa comum, e que como nordestino que sou; muito me entristecia; é que seus autores exploravam a miséria do nordeste e o sofrimento de seu povo, não de uma maneira construtiva, mas sim em benefício próprio. Graças a Deus os governantes olharam para o valor daquela gente, deram-lhes condições, eles cresceram nos dando orgulhos de sermos nordestinos. Todas as vezes que alguém levantou essa bandeira se deu bem. Os gangaceiros do nordeste eram marginais, eram homens que viviam as margens das leis. No entanto, não eram bandidos. Eram sim, pessoas oprimidas, pobres, descriminados, injustiçados e explorados pelos coronéis e políticos da região. A maioria se submetia as agruras, porém, alguns rebeldes sem esperança de dia as coisas melhorarem e em desespero de causa, também não tendo mais nada á perder, entravam para o cangaço mesmo sabendo que era caminho sem volta. Eles tinham uma vida de grande sofrimento, não tinham casas, viviam ao relento, sobre o sol e a chuva, escondidos em cavernas e em fugas constantes. Foi graças a coragem ou a ignorância desses homens que tudo aquilo mudou e o grande mal que os oprimiam foi extinto mesmo com o preço de muitas vidas, principalmente deles que foram exterminados. Porém é fato que tudo tem um preço. Para termos nossa independência a cabeça do Tiradentes teve que rolar, para que a escravidão se acabasse, Zumbi dos Palmares teve que dá sua vida e de muitos seus irmãos. Cada um luta de um jeito, uns brigam, outros deixam ser imolados por uma causa. Nós, o povo nordestino tem uma dívida de gratidão muito grande para com esses bandoleiros. Devemos sempre refletir porque as coisas acontecem, todas as vezes que ignoramos os motivos, nos damos mal.
Uma vez me disseram que a cidade de Serra Talhada, em Pernambuco havia erigido uma estátua á Lampião, o cangaceiro que aterrorizou o nordeste. Fiquei revoltado. Como homenagear esse marginal que envergonhou nosso povo, honrado e ordeiro? Hoje já não penso assim; ninguém nasce bandido. Somos moldados pelo meio em que vivemos, jogamos com as cartas que a sociedade nos oferece.
Mas, o tema é cinema. O cinema também é forma de comunicação, quantos recados já foram dados através da tela. Ao assistir “O Cangaceiro” “O Pagador de Promessa” “Vidas Secas” e outros. Reflita.
Do livro: “Fragmentos de Uma Oficina Acadêmica”
De Amadeu Lucinda.
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