sábado, 12 de abril de 2014




Sobre o livro -  Meu Pé de Serra, O Ipu.

No livro meu Pé de Serra, O Ipu, está contido o que se passa no cotidiano de uma cidade.
Uma visão de tudo aquilo que passou, mas que continua na imaginação de cada vivente da cidade, as cenas memoráveis às vezes chistosas “Dantescas”, os momentos de irreverência de seus filhos, as histórias que formam indubitavelmente a cultura de nossa gente do nosso Povo.

Meu Pé de Serra, tem este  nome, por IPU se encontrar encravada ao sopé das Serranias da Ibiapaba, banhada pela decantada Bica do Ipu, que aos respingos de suas águas ininterruptas formam ao soprar do vento um verdadeiro Véu de Noiva, que chamamos e conhecemos na canção de Zezé do Vale “O Véu de Noiva do Ipuçaba”.  

Consta o nosso bosquejo vários assuntos puramente e verdadeiramente relacionados com a nossa história os nossos costumes. É um apanágio daquilo que podemos chamar de verdade de histórias do Ipu, dos seus filhos, do seu patrimônio histórico, sua origem e a formação étnica até os dias atuais; não faltando o social aquilo que vivenciamos de acordo com os costumes da terra.
Viaja o livro aos longínquos fatos do passado para que nossa juventude possa ver e sentir a história de uma terra que tem as suas raízes pautadas na cultura e no seu desenvolvimento sócio-econômico.

Na primeira (1ª) parte do Livro descrevemos em forma de vinte e oito (28) crônicas, todas relatando a história de nossa Ipu. Falamos dos Cinemas, Teatro, do Mercado Público, de Avenidas, da Voz dos Primeiros Microfones, (As Amplificadoras) Os Parques de Diversões, As Novenas do Padroeiro São Sebastião, do Novenário de São Francisco,  enfim de tudo aquilo que existiu e muitos deixaram de existir por conta daqueles que pouco cohecem a nossa história.

Na parte dois (2ª) são Poemas quase todos alusivos as coisas da terra, de forma sentimental e lírica relatando um pouco da beleza da Terra de Iracema, tão bem descrita por José de Alencar.

Aqui, (3ª) parte, um punhado de coisas macarrônicas no cotidiano do ipuense. São histórias criadas por nós do Ipu o que caracteriza muito os nossos costumes.
São fatos reais ocorridos na cidade envolvendo sempre os     “Gozadores” da “Vida Alheia”, aqueles que riem dos mais fracos ou até mesmo acreditam nas jocosas e gaiatas histórias dos ilustres filhos da Terra. Estão, pois, descritas algumas de muitas outras histórias que nesta parte do Livro chamamos de “Histórias de Ipuenses”.

Procuramos deixar nas páginas da história alguns de nossos exóticos. São os vultos populares que perambulam ou perambulavam pelas ruas da nossa cidade, pois muitos deles já se foram, partiram para o Reino de Deus para posteridade, para que nunca esqueçamos aqueles que fazem história sem pelo menos saber o que é história. Esta é  nossa 4ª Parte.

Foi nossa intenção deixar neste opúsculo o registro de tudo aquilo que chegou ou até mesmo apareceu no Ipu na sua vez primeira.
O conjunto de tudo isso com certeza saciará a curiosidade de muitos, principalmente aqueles ipuenses que tem a nossa terra no coração, os bairristas por natureza saberão dar o seu valor maior as coisas desta cidade cheia de cultura e beleza. A conotação de primeiras vezes ou de instalações nos dar a esperança de continuidade para os pósteros, para nossas gerações futuras em relação à evolução da tecnologia e ao progresso que avança a passos gigantescos.
Oxalá que sirva para matar a curiosidade de muitos de nossos leitores.Completamos assim a nossa 5ª Parte.

6ª Parte - Dizer tudo sobre Ipu seria impossível, contudo nestes improvisos estão contidas partes de nossa história, contada de uma maneira bem diferente, das costumeiras citações de fatos e outros mais.
O que foi, o que era, com certeza marcou indelevelmente os fatos históricos oriundos do dia a dia de uma cidade que continua crescendo no seu âmbito geral, marcando de forma coruscante aos feitos dos seus filhos daqueles que ilustram a nossa página memorial de uma grandeza espiritual, moral e política a toda prova.
É característica do ipuense ser saudosista, gostar de relembrar as coisas de sua terra, portanto não estranhem aqui este espírito do autor puramente melancólico, mas sempre voltado para os fatos que marcaram a nossa história.


7ª Parte - Seguem-se na parte final do Livro algumas homenagens, que considero significativa, pois foram feitas por pessoas do mais intimo relacionamento do autor.

Está, pois, o livro que servirá muito a nossa juventude os nossos estudantes, sejam em nível fundamental, médio ou universitário. Pesquisadores, curiosos, memorialistas guardiões de memórias outros tenho certeza irão buscar no nosso Meu Pé de Serra, O Ipu, a sua pesquisa o seu assunto que trará a história passada ao presente.

Oitava (8ª) e última parte. Exibiremos 59 fotografias. Algumas do autor e sua família e as demais, são fotografias, históricas constituindo um verdadeiro relicário no contexto cultural de nossa terra. É o que eu chamo de Anexo.

Será sem dúvidas um livro para consultas e pesquisas que todos poderão usufruir. Um acervo que ficará marcado na história da Terra de Iracema.
Um legado tenho certeza que muito servirá a todos.

Ipu, 29 de agosto de 2007.

Francisco de Assis Martins.
(Prof. Melo)










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