domingo, 13 de outubro de 2013


O TEATRO DE IPU.·.
Ipu sempre cultuou o teatro, de 1918 a 1922, nosso teatro foi dirigido pelo tão famoso juiz da época Apolônio de Barros, o qual escreveu algumas peças teatrais, as quais muito aplaudidas pela sociedade ipuense da época:
Manhas por Gorjetas
Morrer pra ter Dinheiro
Almas do Outro Mundo
Casal e Meio
Os atores mais famosos da época eram:
Cel. Gonçalo Soares
Cel. Tomaz Correa
Quincas Medeiros
Outra época de ouro do teatro ipuense vem ressurgir no ano de 1935, com o Grupo Teatral Recreativo Ipuense, formado pela mocidade da sociedade, o qual foi o primeiro grupo da década, o segundo vem a ser Ernestina Magalhães, formado por alguns dos atores citados abaixo:
Gerardo Ayres de Sousa
Valderez Soares
Francisco Lisboa Lima
Wilson Lopes
Raimundo Nonato Lopes
Janjão Campos
Carmélia Passos e Ernestina Magalhães eram as diretoras teatrais da época. As peças eram encenadas no atual Auton Aragão, que na época chamava-se Escolas Reunidas e antes Casa D’aula. Após algum, tempo, foi fundado o colégio Patronato Sousa Carvalho, que na gestão da Irmã Nogueira, foi inaugurado o auditório, o qual passou a ser o palco dessas encenações.
O Ipu sempre cultuou e possuiu seu Teatro.
As peças do teatro de Ipu eram: “Toutinegra do Moinho”. Narravam a história de uma condessa que cantava muito bem e que tinham roubado o título do pai dela, tinham exilado o pai dela, era uma história muito linda. E ela depois foi criada por um velho lenhador, quando jogaram fogo no palácio do velho, Conde de Palizel, Conde João de Paliseu, sei que este velho foi quem criou esta menina. Ela cantava muito bem, pelas ruas pra ganhar dinheiro, ao som de guitarras e ali ela ganhava a vida, pois cantava e esse pássaro que teve a França é o pássaro que canta melhor, ainda hoje tem Toutinegra do Moinho. Mas, como ela morava num moinho de vento, tomou por nome Toutinegra do Moinho.
Outra peça: Mártir do Dever (era um padre vítima do sigilo da confissão), a Espanha Comunista, A Cruz de Madeira. O primeiro teatro era comandado pelo Sr. Tomaz Corrêa e um velho que tinha aqui, era empregado da Coletoria, Quincas Medeiros. Quando o Pe. Caubi aqui chegou e nos incentivou a fundar esta sociedade dramaática. Ensaiamos com ele a Cruz de Madeira.
Comédias foram um mundo de comédias: Aventuras de um Rapaz Feio, Casal e Meio (criado pelo Dr. Apolônio), Morrer pra ter dinheiro, tudo coisa muito boa, cada qual melhor.
(Fonte: meu amigo Gerardo Aires em memória)

Nenhum comentário:

Postar um comentário