quarta-feira, 7 de agosto de 2013



Cabo Bahia, Alzira Procópio e Aloísio Rico. Ipu nos anos 50/60 vivia uma calmaria característica da época.
O Jogo do Bicho corria solto, muitos arriscavam ganhar no Grupo na Dezena ou na Milhar. D. Alzira Procópio sendo possuidora de um livro de São Cipriano e encontrando no compêndio a ORAÇÃO DA CABRA PRETA, solicitou de imediato do amigo Cabo Bahia, homem valente e afeito a esse tipo de URUCUBACA e o seu genro muito conhecido na cidade como Aloísio RICO proprietário de um grande comércio na cidade, para na orientação dela (Alzira) realizarem numa encruzilhada a temível Oração da Cabra Preta de São Cipriano. E aconteceu. Numa sexta-feira meia noite. Cabo Bahia e Aloísio foram fazer a oração no cruzamento da Rua Farias Brito com a Travessa Ibiapaba, hoje Rua João Anastácio Martins,  nas imediações de um grande Juazeiro.
Ficaram os dois totalmente despidos. Antes, porém a recomendação de D. Alzira para não fumarem, não beber nem ter contato com mulher.
Começaram a Oração. Na metade da prédica apareceu um cachorro. Cessaram a reza e se vestiram e ficaram certo de que o bicho do dia seguinte seria mesmo o Cachorro. Ao se deslocarem para as suas residências Aloísio encontrou-se com uma rascoeira, foi chamada a atenção pelo Cabo o mesmo não ligou. Bahia quando foi chegando às imediações de sua casa o cão lhe aparece mais uma vez. Era na certa o bicho que ia dar no dia seguinte.
Jogaram tudo que possuíam. Mas quando veio o resultado não foi o Cachorro e sim a Cabra, o Cão correspondentemente o nº. 05 e a Cabra nº. 06. De imediato foram logo indagados o que tinha acontecido por D. Alzira. Bahia disse-lhe: foi o seu genro que se encontrou com uma piturisca razão principal da oração não ter sortido os seus reais efeitos.

Dona Maroca Sapateiro. Residia na Rua da Goela, hoje Rua Cel.Pedro Aragão. Concertava sapatos, chinelos e outros similares. Era cheia de pabulagem, sempre estava a acrescentar as suas posses, ou melhor, aumentava o que possuía.
Toda vez que ia comprar qualquer coisa que se referisse aos mantimentos de casa fazia um exagero dos mais expressivos.
Chamava sempre uma filha de nome MAFISA em voz alta e suplicante. “Ô Mafisa vai ali à rua e comprar Cinco kilos de carne quando a filha chegava mais perto dela, ela dizia: vem cá menina é só um”.
Quando mandava comprar pães para o café da tarde fazia à mesma coisa, ”vai compra 10 pães a todo volume da voz, e bem baixinho ao ouvido da filha, olha bem é somente um”.
Dona Maroca Sapateiro. Dos Pães. 

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