sexta-feira, 15 de março de 2013


Um Jeito Moleque de Fazer Poesias.

Poesia de atroses.
De desnudos inábeis,
Inapto talvez,
Na força impetuosa,
De sanguinários, inúteis,
Fúteis, írrito, supervacâneo,
No mundo dos incompetentes,
Viróticos, pelo efeito maléfico,
Das maleficências indubitáveis,
De não extravasar
Sentimentos puros,
De nuances raras,
E de rimas sentimentais,
Livres como os vôos,
Errantes de pássaros perdidos,
Em revoadas migrantes,
Nos céus,
Cortando os ares,
Rumos à imensidão do infinito,
Pois o sem fim será,
A poesia, simples, gostosa,
De fazer poesia – moleque!

Francisco de Assis Martins
(Prof. Melo)

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