terça-feira, 5 de fevereiro de 2013



A música, ou determinadas músicas, têm, para mim, sentimentos parecidos com aqueles amores ou paixões  que cada um já teve no passado e os mais jovens vivem no presente.
A gente conhece uma garota, bate um papo, vai para o baile, dança  e gosta, simplesmente;  Na segunda vez acontece o mesmo e essa afeição vai naturalmente tomando uma forma diferente ao ponto de acontecer, já, algumas faíscas de ciúmes. É o primeiro sintoma da paixão. A partir da terceira e mais vezes estão ambos, literalmente apaixonados.
Da mesma forma a música. São dezenas e dezenas as minhas paixões.  Ouço uma vez, viajo na sua melodia e letra e gosto.  Ouço mais atentamente a segunda e outras vezes e, de repente, a paixão me domina.
Mas é tão latente essa paixão que muitas vezes escutando hoje determinada música ela nos joga tão rapidamente ao passado que de repente nos encontramos ao lado daquela outra paixão.
Coisas que somente o sentimento explica, sem, contudo,  nos dá o direito do por que.
“NÃO TENHO NADA A PERDER”  de ROBERTO CARLOS é uma das minhas paixões.
Abilio, 27 jan 2012

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