sexta-feira, 25 de maio de 2012


Retrospecto...

É tão maravilhoso lermos os seus artigos simples, objetivos, pois retratam fielmente a nossa cidade, Professor Chico Melo... Isso é tão agradável...
Fazendo também um retrospecto dos meus tempos de criança, vividos por aí, recordo com muita precisão o CAMPINHO, existente no Quadro, onde nasci com muito orgulho... não sei se vocês recordam..
Os festejos de São Sebastião, pertinho da praça da estação, onde presenciei as rodas gigantes, canoas, carroceis e tantos brinquedos que a sociedade infantil adorava e porque não dizer os adultos também...
Hoje não sei se continua com aquela ingenuidade... O GANGÃO, com aquelas cachoeiras bonitas, mangueirais que muitos se deleitavam como que buscando oxigênio,...desapareceu... O BAR CRUZEIRO... O CINE MODERNO... O CASARÃO DA MARIA CORREIA, na Rua da Goela....O GRÊMIO... O GINÁSIO IPUENSE, na época na esquina do beco da BEINHA... O CLUBE DOS ARTISTAS...Como é bom este giro através dos tempos... Recordar, muitos não aprovam, mas, é viver...
As informações do site são maravilhosas... a campanha do selo, um salto para o Ipuçaba.. O povo é sábio... mas... onde estão os intelectuais que não escrevem, com mais frequência? Ele foi elaborado para isso mesmo, para você externar seu sentimento, mostrar o seu trabalho e amor pela terra de Iracema... Ela agradece...
Deixei o Ipu muito jovem e apenas guardo essas pequenas recordações dentro de mim, que choro, não de tristeza e sim emocionado por ter vivido tempos bons.. Hoje: violência, desmando e outros leros.... infelizmente...
Parabéns, Chico Melo e continue nesta sua caminhada tão agradável e cheia de sentimentos ...

quarta-feira, 23 de maio de 2012



Enfim,  a Igrejinha.
O relógio marcava, aproximadamente, uma hora da manhã.  Já era Domingo de um janeiro de 2003.  Na pracinha do Quadro transcorria festivamente o primeiro reencontro oficial da recém-criada – Associação dos Filhos e Amigos do Ipu – AFAI.
Capitaneado pelo  Prof. Francisco Melo, presidente, à  época, da entidade,  e mais dois ou três seguidores, dentre eles este escriba, nos dirigimos ao sino da Igrejinha  onde este já se encontrava conectado a uma corda e passamos intercaladamente a badalar  aquele bronze.
Para uns, um ato de molecagem;  para outros, brincadeira,  tão-somente. Mas, para nós  foi um ato de rebeldia com o objetivo de alertar as autoridades constituídas, sejam civis ou eclesiásticas de que algo teria que  ser feito em benefício daquele pequeno santuário, palco primeiro das cerimônias religiosas da nossa cidade.
Visando tornar realidade aquele pleito, bem como o da reforma da Estação Ferroviária,  ambos bandeiras da AFAI, visitamos nos primeiros meses do mesmo ano, 2003,  o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional – IPHAN, objetivando mostrar ao seu superintendente – Dr. Romeu Duarte, a realidade daqueles dois prédios históricos.  Comovido, o diretor daquele órgão acolheu o pleito da AFAI,  mas pediu,  para fortalecer o pedido,  a parceria da Prefeitura Municipal do Ipu através de um documento oficial.
No mês seguinte a AFAI retornava àquele órgão em companhia da Senhora Assunção Carlos, assessora municipal da prefeita Toinha Carlos, para fazer a entrega oficial do documento solicitado.
Dias e meses passavam sem que quase nada de concreto fosse realizado.  Alegavam os entraves burocráticos, ausência de recursos, prioridades etc...
Veio à gestão municipal posterior.  Prefeita – Maria do Socorro.  A AFAI retoma o diálogo com o IPHAN e convida seu superintendente e equipe para conhecerem “in locu” a situação daqueles dois prédios históricos.
Atendendo ao pedido, o IPHAN, na gestão do Dr. Romeu  Duarte esteve por duas vezes no Ipu.   Em ambas as ocasiões reuniões coordenadas pela AFAI foram feitas com a participação de um representante do IPHAN – arquiteto Veloso,  moradores da cidade, da família do Mons. Gonçalo, da prefeitura e da Paróquia.
Mas, repetindo as palavras anteriores:  Dias e meses passavam sem que quase nada de concreto fosse realizado. Alegavam, sempre, os mesmos motivos.
A AFAI, porém, nunca desistiu.  No ano de 2008 mais uma reunião foi realizada na sede do IPHAN.  Desta feita com a presença do representante municipal na Assembleia Legislativa  -  Deputado Sávio Pontes.
Abílio Lourenço Martins.
Mas como das vezes anteriores, ficava tão-somente nas auspiciosas promessas sejam no âmbito do Estado, através da Secretaria de Cultura;  do município ou da União, representada pelo IPHAN.
Finalmente, só agora nos últimos dois anos logramos êxito.  Deram-se as mãos: O Estado, através da Secretaria de Cultura;  a prefeitura municipal – Sávio Pontes, o IPHAN – Arquiteta Jussara Peixoto e os dois últimos presidentes da AFAI – Guto Ponte e João Tomaz, além do povo com as suas apropriadas cobranças.
O certo é que no dia 13 de Maio de 2012 numa noite tão esperada e festiva o povo pode compartilhar com as autoridades presentes a concretização da tão sonhada reivindicação.
Entretanto, dessas pessoas as mais alegres, percebia-se,  eram, sem dúvida, o atual e os ex-presidentes da AFAI que nas primeiras filas assistiam a tudo.
A emoção os envolveu ao ouvir novamente os badalos daquele velho sino convocando, agora, os fiéis para a Missa de reinauguração da Capela de Nossa Senhora do Desterro.  A nossa velha e querida  Igrejinha.
Abilio, 19 Mai 2012.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Estão tentado a qualquer custo acabar com este Blog. Se você entrar para fazer alguma pesquisa vai encontrar o seguinte: A CONEXÃO COM AFRÂNIO SOARES.HD1.COM.BR FOI INTERROMPIDA.
Muito bem. Solicito do eminente e distinto Afrânio Soares, que o mesmo seja deletado totalmente, uma vez que foi vc quem o fez e assim sendo embora as matérias nele publicadas sejam todas de minha responsabilidade não pretendo mais continuar com o mesmo. Este Blog não é POLITICO, RELIGIOSO; é um blog puramente HISTÓRICO. Seja feita a sua vontade.
Eu entendo muito bem qual é posição do Sr. Afrânio diante deste fato.

Até não sei quando amigos que visitam diariamente este veiculo Histórico.

quarta-feira, 9 de maio de 2012


Mons. Gonçalo de Oliveira Lima.

Mons. Gonçalo nasceu na cidade de Ipu a 10 de janeiro de 1884, filho de Joaquim de Oliveira Lima e Joana Gonçalves de Lima.
Ficou órfão de pai aos 10 anos de idade, já que seu genitor falecera a 18 de março de 1894.
Estudou o curso primário no Ipu, com o professor Antonio Alves Pereira. Foi matriculado no seminário de Fortaleza em 1898, onde concluiu os estudos preparatórios, filosóficos e teológicos, sempre com louvor e distinção.
Foi ordenado Sacerdote a 30 de novembro de 1906, em Fortaleza por Dom Joaquim José Vieira e celebrou a primeira missa na Matriz de Ipu, sua terra natal, a 08 de dezembro do de 1906. A aquela época dizia-se que após a ordenação o neo-sacerdote cantava a sua primeira missa.
A 03 de março de do ano seguinte, tomou posse da Paróquia de Santa Quitéria, onde permaneceu até 19 de abril de 1916. Durante esse paroquiato, fundou o Apostolado da Oração e a Conferencia Vicentina, deu incremento ao ensino do catecismo; reformou a Matriz e todas as capelas da freguesia; construiu as capelas de Madalena, Macaraú e Cana-Brava. Graças aos seus esforços, foi inaugurado o Telegrafo de Santa Quitéria.
Transferido para paróquia de Ipu, com posse a 19 de abril de 1916, onde exerceu um apostolado exemplar durante quarenta anos.
Durante o seu Paroquiato em Ipu, realizou grandes reformas na Igrejinha que mais tarde se tornara Igrejinha de Nossa Senhora do Desterro. As Festas em louvor a S. Sebastião tinham uma conotação altamente religiosa e espiritual, fazendo com que todo Povo do Município participasse das homenagens ao Santo Padroeiro. As novenas recebiam um fluxo de cristãos de todas as paragens e os filhos da terra que residiam fora prestigiavam aos movimentos relacionados com a Festa.
Resignou-se em 1948, quando chegava à idade provecta sendo substituído pelo no Padre Francisco Ferreira de Moraes em 09 de janeiro de 1949, que dissonantemente acabou com os festejos do Padroeiro, uma nota triste para os ipuenses e marcante para todos até os dias atuais e bastante comentada e escrita pelo Dr. Augusto Passos em um de seus livros.
Mons., Gonçalo celebrava diariamente na Igrejinha após a sua resignação às 06 horas da manhã e aos domingos mantinha o mesmo horário. Muito freqüentada as missas do Monsenhor Gonçalo.
Sistematicamente tomava o seu Café Matinal num local reservado na Sacristia, que servia também para suas orações confissões e outros afazeres da Igreja.
Piedoso e caridoso, costumeiramente mandava chamar os seus compadres em sua residência e agradava com produtos da lavra de suas terras.
Foi o criador e incentivador da Criação do Patronato.
Fez a benção juntamente com outros sacerdotes da Pedra Fundamental da Nova Igreja Matriz e do Patronato Sousa Carvalho com também da Capela de Nossa Senhora das Graças no Patronato Sousa Carvalho.
Mons. Gonçalo curou por várias vezes a Paróquia de Campo Grande, hoje Guaraciaba do Norte.
Considerado pela sua diocese com um Padre digno e respeitado chegando a ser cognominado de “A Flor do Clero”. Dom. José Tupinambá ainda acresceu “è um dos ornamentos mais belos de nosso Clero”.
Pelo seu comportamento frente à Diocese com suas prestações de contas escritas caracterizando assim um sacerdote zeloso e exemplar pastor de almas que sempre foi.
Sacerdote de aprimoradas virtudes e de brilhante inteligência faleceu no dia 11 de outubro de 1955, tendo deixado viva lembrança em todos quantos conheceram.
Mons. Gonçalo se encontra sepultado na Sacristia de Igrejinha de Nossa Senhora do Desterro.
Existe hoje na nossa cidade uma grande Escola funcionando no Alto da Boa Vista que leva o seu nome.
Foi um exemplo a ser seguido.


segunda-feira, 7 de maio de 2012


                IGREJINHA DE SÃO SEBASTIÃO DO IPU
(Hoje Igreja de N. Senhora do Desterro).
Por Francisco de Assis Martins.
(*Prof. Melo)

A Igrejinha de São Sebastião do Ipu teve sua construção iniciada por D. Joana Paula Vieira Mimosa que aqui chegando tratou logo de catequizar os viventes do lugar. Já existia o arraial com casas de chão de barro batido construídas com o auxilio de alguns portugueses e pernambucanos que aqui aportaram.

D. Joana de Paula Vieira Mimosa, a nossa desbravadora, a mulher que recebera das Cortes de Lisboa 20 léguas de terra, dentre as quais fez a doação de uma légua para Ipu.

D. Joana era uma mulher enérgica a habilidosa, começou a sua catequese com o nosso primitivo - Tabajaras que habitavam ao longo do Ipuçaba até a concavidade do talhado da Serra da Ibiapaba onde se desprende majestosamente a nossa conhecida Bica do Ipu.

Chegaram depois de D. Joana uns missionários vindos de Vila de Viçosa que continuaram trabalho catequético iniciado pela a desbravadora do Arraial que mais tarde veio se chamar Ipu.

Trataram logo de edificar uma capela para orações. Era de taipa e a sua frente era virada para o Poente. Depois de terminada, estávamos no ano de 1765; e em torno dela a existência do Povoado que foi crescendo a ponto de ser chamado de Papo. Estavam formadas as primeiras edificações da Terra de Iracema.

Em 1840 com a criação da Lei Provincial de n° 200 de 26 de agosto do mesmo ano, e de acordo com o Art. 2° da mesma Lei, diz: A Matriz de São Gonçalo da Serra dos Cocos será igualmente transferida para Capela de São Sebastião do Ipu Grande quando esta estiver em estado de nela se celebrarem decentemente os ofícios divinos.

Veio para Ipu o Pe. Francisco Corrêa de Carvalho e Silva em 1843. Era vigário colado da Matriz da Serra de São Gonçalo dos Cocos, se transferido igualmente para Ipu onde tratou logo em seguida de uma grande reforma na casa de orações existente. Fez a reforma colocando a sua frente para o nascente.
Nessa reforma incluímos o Altar-Mor, quatro altares nas laterais o coro as tribunas e a colocação do sino.
A Igrejinha tem na sua estrutura a partir da Porta Principal, uma Pia Batismal, um Coro de Madeira, nas laterais da nave da Igreja as Tribunas que serviram por muito tempo para as famílias “nobres” (assim eram chamadas) de Ipu assistirem os atos litúrgicos ali celebrados.
No Altar-Mor como altar principal ficava a imagem de São Sebastião, e mais quatro altares frontais.
Na parte detrás da Igreja fica a Sacristia com os moveis e as alfaias litúrgicas dos Sacerdotes.
Ainda na Sacristia um local que se destinava à reflexão dos Sacerdotes após as missas. Mons. Gonçalo, ali ficava para as suas meditações, algumas leituras do Breviário, tomar o seu Café Matinal atender aos fieis em Confissão, não lhe escapava os constantes chamados aos seus compadres e amigos para uma conversa amigável. Agradava a todos principalmente os mais necessitados com produtos vindos de suas Fazendas e Sítios.

Com a chegada do Padre João José de Castro foi fincado e construído fora da Igreja o Cruzeiro em 1888. O Cruzeiro representa muito fortemente a nossa Fé.

Salientamos que em 1918 foi adquirido pelo vigário da época Mons. Gonçalo de Oliveira Lima, um Harmônio de fabricação Alemã e que se encontra em perfeito funcionamento na Igreja Matriz da cidade e hoje está totalmente recuperado funcionando na nossa Igreja Matriz de São Sebastião.

Com a transferência da Imagem de São Sebastião para a nova Igreja Matriz a Igrejinha recebeu como Padroeira Nossa Senhora do Desterro até hoje.

Encontram-se sepultados na Igrejinha quatro sacerdotes:
Pe. Francisco Corrêa de Carvalho e Silva, (Pe. Corrêa).                                
Pe. João José de Castro,
Frei José de São Lourenço.·.
Mons. Gonçalo de Oliveira Lima.·.
Fonte; Crônica do Ipu de 1915 – Eusébio de Sousa.
Osvaldo Araújo – Revista do Instituto Histórico e Antropológico do Ceará.
Acervo: Gerardo Ayres de Sousa r João Anastácio Martins.

Lamentamos algumas informações sobre a nossa Igrejinha completamente infundadas como UMA MISSA DOS ESCRAVOS, no mesmo dia que seu deu no Rio de Janeiro a Abolição da escravatura; como também a chegada de um HARMÔNIO de fabricação alemã aqui no Ipu, por compra feita pelo o então vigário Mons. Gonçalo de Oliveira Lima.Este Harmônio aqui chegou no ano de 1918.

Este Missa dos escravos que estão propalando por aí como uma forma medíocre de aparecer nunca existiu. Como era meus amigos que a fonte informada foi no dia 13 de maio de 188 no Rio de Janeiro e no mesmo dia acontecer uma missa aqui no IPU, como chegaria tão rapidamente uma noticia desta, quando os meios de comunicação daqueles tempos eram Navios e Animais. INCRÍVEL...

                   IGREJINHA DE SÃO SEBASTIÃO DO IPU
       (Hoje Igreja de N. Senhora do Desterro).
       Por Francisco de Assis Martins.
(*Prof. Melo)

A Igrejinha de São Sebastião do Ipu teve sua construção iniciada por D. Joana Paula Vieira Mimosa que aqui chegando tratou logo de catequizar os viventes do lugar. Já existia o arraial com casas de chão de barro batido construídas com o auxilio de alguns portugueses e pernambucanos que aqui aportaram.

D. Joana de Paula Vieira Mimosa, a nossa desbravadora, a mulher que recebera das Cortes de Lisboa 20 léguas de terra, dentre as quais fez a doação de uma légua para Ipu.

D. Joana era uma mulher enérgica a habilidosa, começou a sua catequese com o nosso primitivo - Tabajaras que habitavam ao longo do Ipuçaba até a concavidade do talhado da Serra da Ibiapaba onde se desprende majestosamente a nossa conhecida Bica do Ipu.

Chegaram depois de D. Joana uns missionários vindos de Vila de Viçosa que continuaram trabalho catequético iniciado pela a desbravadora do Arraial que mais tarde veio se chamar Ipu.

Trataram logo de edificar uma capela para orações. Era de taipa e a sua frente era virada para o Poente. Depois de terminada, estávamos no ano de 1765; e em torno dela a existência do Povoado que foi crescendo a ponto de ser chamado de Papo. Estavam formadas as primeiras edificações da Terra de Iracema.

Em 1840 com a criação da Lei Provincial de n° 200 de 26 de agosto do mesmo ano, e de acordo com o Art. 2° da mesma Lei, diz: A Matriz de São Gonçalo da Serra dos Cocos será igualmente transferida para Capela de São Sebastião do Ipu Grande quando esta estiver em estado de nela se celebrarem decentemente os ofícios divinos.

Veio para Ipu o Pe. Francisco Corrêa de Carvalho e Silva em 1843. Era vigário colado da Matriz da Serra de São Gonçalo dos Cocos, se transferido igualmente para Ipu onde tratou logo em seguida de uma grande reforma na casa de orações existente. Fez a reforma colocando a sua frente para o nascente.
Nessa reforma incluímos o Altar-Mor, quatro altares nas laterais o coro as tribunas e a colocação do sino.
A Igrejinha tem na sua estrutura a partir da Porta Principal, uma Pia Batismal, um Coro de Madeira, nas laterais da nave da Igreja as Tribunas que serviram por muito tempo para as famílias “nobres” (assim eram chamadas) de Ipu assistirem os atos litúrgicos ali celebrados.
No Altar-Mor como altar principal ficava a imagem de São Sebastião, e mais quatro altares frontais.
Na parte detrás da Igreja fica a Sacristia com os moveis e as alfaias litúrgicas dos Sacerdotes.
Ainda na Sacristia um local que se destinava à reflexão dos Sacerdotes após as missas. Mons. Gonçalo, ali ficava para as suas meditações, algumas leituras do Breviário, tomar o seu Café Matinal atender aos fieis em Confissão, não lhe escapava os constantes chamados aos seus compadres e amigos para uma conversa amigável. Agradava a todos principalmente os mais necessitados com produtos vindos de suas Fazendas e Sítios.

Com a chegada do Padre João José de Castro foi fincado e construído fora da Igreja o Cruzeiro em 1888. O Cruzeiro representa muito fortemente a nossa Fé.

Salientamos que em 1918 foi adquirido pelo vigário da época Mons. Gonçalo de Oliveira Lima, um Harmônio de fabricação Alemã e que se encontra em perfeito funcionamento na Igreja Matriz da cidade e hoje está totalmente recuperado funcionando na nossa Igreja Matriz de São Sebastião.

Com a transferência da Imagem de São Sebastião para a nova Igreja Matriz a Igrejinha recebeu como Padroeira Nossa Senhora do Desterro até hoje.

Encontram-se sepultados na Igrejinha quatro sacerdotes:
Pe. Francisco Corrêa de Carvalho e Silva, (Pe. Corrêa).                                
Pe. João José de Castro,
Frei José de São Lourenço.·.
Mons. Gonçalo de Oliveira Lima.·.
Fonte; Crônica do Ipu de 1915 – Eusébio de Sousa.
Osvaldo Araújo – Revista do Instituto Histórico e Antropológico do Ceará.
Acervo: Gerardo Ayres de Sousa r João Anastácio Martins.



IGREJINHA  DE N. SRA. DO DESTERRO  (Igrejinha do Quadro) – IPU-CE
 REABERTURA FESTIVA

A Igrejinha de N. Sra. do Desterro, mais conhecida como Igrejinha do Quadro,  símbolo maior do catolicismo e cultura ipuense, passou por restauração, iniciada no dia 14 de fevereiro de 2011, e será reaberta, no dia 13 de maio de 2012. A Capela de São Sebastião, datada do século XVIII, em taipa, frente para o poente, foi demolida, e construída, em estilo neoclássico, na década de 1870, tendo passado por várias ampliações.
 A Prefeitura Municipal de Ipu, AFAI e Paróquia de São Sebastião empenharam-se, junto à Secretaria de Cultura do Estado, conseguindo tombamento, a nível estadual, e a restauração, projeto de Dra. Juçara Peixoto, sob responsabilidade do Tecnólogo Restaurador Jose-Maarcel Becker e supervisão geral de Sérgio Magalhães Tropia.
Ipuenses aguardam ansiosos e emocionados a reabertura do templo de seus antepassados.

O Prefeito Municipal de Ipu, Henrique Sávio Pereira Pontes, convida ipuenses e amigos do Ipu para a festa católica, de grande expressão cultural, no dia 13 de maio de 2012, quando será celebrada missa solene, às 18:00h, e aposição do busto de Mons. Gonçalo de Oliveira Lima, vigário por 31 anos.

Ana Miranda
Assessora Especial do Gabinete do Prefeito de Ipu
"Um Novo Tempo"
(88) 3683 2021
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