sábado, 19 de novembro de 2011


Estação do Ipu.

Venerada estação – templo elegante

Do cainho de ferro -, na cidade

Tranqüila, ao sopé da serra, que a saudade

Reflete nos olhos meus a cada instante.

Pórtico arqueado e solido – mirante

Altivo -, de retinta gravidade

Serena arquitetura. Amenidade

O trem chegando calmo e fumegante.

O galpão. O comprido pavimento.

Os pedestres. Manha de sol e vento.

E o comboio, na marcha regular.

A sumir-se na curva, lá no Corte.

Meu trem! Minha Estação da Linha Norte

Sumindo: Eu ficando a suspirar!

Francisco das Chagas Soares.

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