quarta-feira, 7 de setembro de 2011


IPU
Altar florido, ante o qual reverente.
Altiva serra ajoelha e a fronte inclina
Numa atitude ideal de penitente
Humilde, sob um manto de neblina.

Donde auriste esta seiva forte e ardente
Que o sol bebe em teus campos que ilumina?
Oh! Terra que te fez bela e potente
Embora assim modesta e pequenina?

Cenário adusto da legenda amiga
Tens essa Bica esplendida onde essa Iara
Canta a beleza que teu céu abriga.

E na calada d’uma noite clara
Ela repete ao som dessa cantiga
Queixas de amor da virgem tabajara.

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