quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Histórias do Meu Pai. João Anastácio Martins. (João Chiquinha).



Histórias do Meu Pai.

Palavras do autor
Certa vez em conversa bastante descontraída com a Professora Maria das Graças Aires, uma das expressões fortes da nossa cultura, a MAGAÇA como chamamos carinhosamente em família, pois é minha prima bem próxima e com um relacionamento muito bom entre nós, à mesma me sugere que eu escrevesse alguma coisa sobre o Papai e até me alvitrou o titulo e ficaria muito bom se fosse HISTÓRIAS DO MEU PAI, pois “Seu João tem uma bagagem de conhecimentos sobre a nossa cidade muito grande e nós precisamos ficar com essas memórias, pois sabemos que a nossa história é feita por nós, filhos da terra”. E assim eu procurei fazer deixando para os nossos parentes e amigos mais próximos os que admiravam Papai, as suas conversas traduzidas hoje em histórias escritas por nós.
Papai na plenitude de sua lucidez o que manteve até os seus instantes finais sempre falava e contava verdadeiramente muitas histórias, pois a sua longevidade proporcionou a vivencia de muitas e muitas histórias bonitas, tristes e alegres que aqui retratamos.
E assim vamos deixando para pósteros desta leiva um pouco do seu “João Chiquinha”, que levou uma vida toda dedicada a sua família, e, no seu conhecimento de autodidata dedicou-se com o incentivo do historiador Joaquim de Oliveira Lima as pesquisas sobre o Ipu desde a sua chegada a Terra dos Tabajaras até os seus derradeiros momentos, registrando e anotando todos acontecimentos verificados nesta cidade que não era sua mais muito amou, pois aqui plantou e colheu todos os seus frutos que foram seus filhos suas noras, netos, e bisnetos, amava todos de coração com uma dedicação das mais fascinantes de pai, amigo e avô extremoso.
Fica, portanto o legado do Seu João, no acervo deixado por ele é muito grande e cheio de tudo sobre Ipu. Aqui retratamos apenas algumas facetas, aquelas costumeiramente relatadas por ele nas suas conversas informais e cheias de descontração.
Está, pois aceita a sugestão de nossa querida amiga e prima Graça Aires para deixar nos anais da história do Ipu, aquelas histórias contadas e vividas por Papai.

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