sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Biografias.

Doroteu Ferreira de Paiva
(Major)

Major Doroteu Ferreira de Paiva, abastado proprietário de terrenos no Município de Ipu e na sede do Município. Nasceu no dia 09 de outubro de 1845 e morreu no dia 24 de outubro de 1932.
Foi agropecuarista, comerciante e proprietário de “Carros de Boi”, negociava comparando mercadorias sal e outros produtos vindos das Praias de Camocim.
Possuía vários Carros de Boi que serviam para de transporte material de venda em outras localidades, até mesmo a longa distancia.
Foi um trabalhador e comerciante de grande importância para o desenvolvimento do comercio ipuense.
Recebeu da Guarda Nacional a Patente de major pelo seu destacado papel junto às atividades comerciais da cidade e de todo Município.
Nas suas principiais atividades destacamos Fábricas com dois Engenhos de Ferro, uma para fabricação de rapadura no Sitio Espraiado e outro com um Alambique para fabricação de Aguardente (cachaça) no Sitio Lagoa. A sua plantação de Cana – de – Açúcar era bastante grande. Possuía ainda um plantio de Mandioca com uma casa de Farinha que servia grandemente para fabricação de nossa farinha.
O Major Doroteu deu origem a grande família Paiva aqui no Ipu São muitos os seus descendentes se alguém da família fizesse a sua genealogia com certeza seria bem grande a sua descendência.


José Assis de Araújo

José Assis de Araújo nasceu na fazenda “Garças”, município de Sant’Anna – hoje Santana do Acaraú – Ceará -, a 17 de abril de 1880 (sábado), na “Casa –grande” que fora seu avô paterno. Filho de Francisco Assis de Araújo e Maria José Vasconcelos.
Ficou órfão de mãe aos 03 anos de idade. Transferiu-se para Ipu aos 13 anos de idade e aí residiu até o seu falecimento, ocorrido a 30 de março de 1925.
Iniciando em Ipu, suas atividades profissionais como auxiliar do comercio, não se descuidou dos seus estudos, obedecendo a uma natural inclinação de seu espírito. Recorreu a professor, mas, sobretudo desenvolveu um persistente autodidatismo. Graças a tais esforços, poucos anos depois já galgara a posição de guarda-livros da firma J. Lourenço & Cia.
Exerceu as seguintes funções:
Comerciante de Tecidos e Miudezas, Agropecuarista, Funcionário de Inspetoria Federal de Obras Contras as Secas – IFCOS, Colaborador dos Jornais da Região, Charadista, Colaborador do Almanaque de Lembranças LUSO – BRASILEIRO editado em Lisboa. Contava com vários órgãos da Imprensa especialmente e o “Correio da Semana” e a “Imprensa”, o “Santuário de São Francisco”, de Canindé escreveu duas colunas, em Acaraú escreveu no Jornal “A Comuna”.
Faleceu em plena atividade como Guarda – Livros da firma Silveira & Cia.ltda. “Drogaria Silveira”

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