sexta-feira, 9 de julho de 2010

Histórias do Meu Pai.

Histórias do meu Pai
Falou-nos muito das comemorações Religiosas, e aqui enfatizamos quando do Jubileu de Prata de Pia União das Filhas de Maria, em maio de 1961.
Foram executadas várias atividades comemorativas, com: missas, vários sacerdotes presentes para orientação de todos, inclusive ouvi-los em confissão, palestras e no encerramento uma sessão lítero musical com a participação de todos. Fazia parte do evento a Congregação Mariana e é bom que se diga, era verdadeiramente apoteótico assistir estas festividades da Igreja, muito bem dirigida pelos seus pares e participantes outros especialmente a que citamos aqui.
Ainda existem algumas filhas de Maria com a sua Fita Azul, congregado Mariano pode até existir, mas não usam, a Fita Azul como manda os ritos da Congregação.
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Poliantéia realizada pelo Grêmio Ipuense quando do falecimento do Cel. Tomaz de Aquino Corrêa. Era uma homenagem fúnebre muito usada na época as pessoas gradas da terra.
Falaram muitos oradores todos ressaltando a importância que teve em vida o Cel. Thomaz de Aquino Corrêa.
Mons. Gonçalo Lima fez a mais sentida oração quando relatou e enfatizou vários momentos do Seu Thomaz, como Jornalista, editando os jornais: O Ipuense, “A Brisa”, “O Espelho”, “O Paladino”, “O Campo” revista mensal do Sindicato Agrícola Ipuense e “Correio do Norte” em 1917 – Na Arte Dramática difundiu em toda região através de peças Teatrais a juventude ipuense. Fundou o Gabinete Ipuense de Leitura em 1º de julho de 1886. Alquimista por excelência era o médico que não existia naqueles tempos, atendia a todos sem distinção, sempre com um sorriso e uma indicação acertada para os males de quem o procurava. Foi fundador e primeiro proprietário da PHARMACIA IRECEMA, sendo continuada até os dias atuais, pelos seus descendentes.

Poeta, entre os seus versos Papai pode citar alguns que decorara ao longo dos tempos em plena calçada nas bocas de noite, vejamos alguns:


...Eu vi linda maruja
Qual nereida voltando,
E em meneios engraçados
Ia a todos fascinando

***
...Um beija flor já vi morto
Ao pé de verde roseira
Deu-lhe a morte agudo espinho
De uma rosa traiçoeira

***
...Da canela gentil
Roubaste a bela cor
Pra teu colo grácil,
Ó minha linda flor.
Thomaz Corrêa era Poliglota, falava fluentemente o Francês.

No final de toda homenagem do Grêmio, papai que nunca deixava de falar no “Seu Lima”, comentou ainda que o mesmo compusera uma marcha intitulada, “Soluços D’alma”, executada pela Banda de Música sob sua regência ficando assim encerrada a sessão em homenagem póstuma a Thomaz de Aquino Corrêa.

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